Poder econômico (Pág. 55 de 64)

Hidrelétricas e mineração causam insurreição no Tapajós.

"Terras indígenas, principalmente na Amazônia, têm uma tendência a “atrapalhar” projetos governamentais no Brasil. Esse negócio de ter que consultar índio, que impede empresa internacional de extrair ouro e nióbio livremente, atrapalha muito certos planos de poder"., escreve Telma Monteiro, especialista em análise de processos de licenciamento ambiental, em artigo publicado por Racismo Ambiental, 04-07-2013.

Deputados federais e ex-ministro entram na “lista suja” do trabalho escravo.

Oito políticos, todos ruralistas, entraram na atualização do cadastro de empregadores flagrados com trabalho escravo, divulgada nesta sexta-feira (28). Mais conhecida como “lista suja” do trabalho escravo, a relação é mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República. Entre os destaques dessa atualização semestral estão as inclusões envolvendo propriedades dos deputados federais João Lyra (PSD-AL) e Urzeni Rocha (PSDB-RR), e do ex-ministro da Agricultura de Fernando Collor (1990-1992) Antônio Cabrera. Dos oito, quatro foram incluídos por causa de flagrantes de exploração de pessoas na pecuária, atividade econômica mais presente na atualização. Ao todo, foram incluídos 142 nomes, entre novos e aqueles que retornaram à relação.

The Corporation – documentário

Este documentário canadense de 2004 (aqui legendado) é no entendimento de muitos no mundo, um dos documentos mais importantes, profundos e fundamentais para se entender o mundo corporativo que se formou no século XX no planeta. VENCEDOR DE 26 PRÊMIOS INTERNACIONAIS! 10 Prêmios de escolha de audiência incluindo o Festival de cinema de Sundance de 2004. É provocativo, espirituoso, elegante e arrebatador informativo. Explora a natureza e a espetacular ascensão da instituição dominante do nosso tempo.

10 Fatos Sobre o Flúor Que Todos Precisamos Saber.

A fluoretação da água vem, num crescente, sendo colocada sob forte discussão como um fato preocupante quanto à saúde, tendo vindo à tona sua falta de eficácia na prevenção da cárie dentária e questões éticas da administração de químicos via o suprimento de água.não existe diferença perceptível em cáries entre países desenvolvidos que fluoridate a água e as que não. O declínio da cárie os EUA tem experimentado nos últimos 60 anos, que é muitas vezes atribuída à água fluoretada, ocorreu da mesma forma em todos os países desenvolvidos (a maioria dos quais não fluoridate sua água).

”O governo promove a desqualificação da Funai”.

O governo federal adota uma "postura anacrônica", desqualifica a Funai e promove insegurança jurídica na questão das terras indígenas. A afirmação é do antropólogo Jorge Eremites de Oliveira, coautor do laudo de 2003 sobre a terra que os índios terena reivindicam em Mato Grosso do Sul. "Trata-se de uma violência só conhecida para a época do regime militar", diz Oliveira. Para ele, o governo erra ao propor a entrada da Embrapa no processo. No último dia 30, durante a desocupação da fazenda Buriti, em Sidrolândia, o índio Oziel Gabriel, de 35 anos, morreu baleado. O governo foi obrigado a enviar soldados da Força Nacional para pacificar a região.

Protesto é resposta à tecnocracia, diz Nobre.

Entusiasmado com os protestos que eclodiram nas últimas semanas e tiveram seu auge ontem, o filósofo da Unicamp e do Cebrap Marcos Nobre afirma que as manifestações populares são a prova que esperava desde 2009 para sustentar seu argumento de que alguma resposta haveria de ter à geleia geral do sistema político que ele denomina de pemedebismo.

O que quer o Brasil com o ProSavana, em Moçambique?

Carta Aberta das organizações de Moçambique frente ao ProSavana: "Nós, camponeses e camponesas de Moçambique, famílias das comunidades rurais do Corredor de Nacala, organizações religiosas e da sociedade civil, denunciamos e repudiamos com urgência" que "o ProSavana fundamenta-se no aumento da produção e produtividade baseada em monoculturas de exportação (milho, soja, mandioca, algodão, cana de açúcar, etc), que pretende integrar camponeses e camponesas nesse processo produtivo exclusivamente controlado por grandes corporações transnacionais e instituições financeiras multilaterais, destruindo os sistemas de produção da agricultura familiar", afirma a Carta Aberta das Organizações e Movimentos Sociais Moçambicanas dirigida aos Presidentes de Moçambique, Brasil e Primeiro-Ministro do Japão, e publicada por Adital, 06-06-2013.

CNA afirma que poderão ocorrer “novos e dramáticos confrontos de consequências imprevisíveis”.

Em nota, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pediu nessa quarta-feira a elaboração de uma nova política indigenista. Segundo a CNA, os conflitos entre os produtores rurais e indígenas prejudicam o setor "mais produtivo da economia brasileira". Caso a situação não seja revertida, diz a nota, poderão ocorrer "novos e dramáticos confrontos de consequências imprevisíveis".