Poder econômico (Pág. 22 de 64)

Os assassinatos de Paris: uma armadilha mortal.

É triste ver como um continente que foi berço de uma civilização marcha cegamente para uma armadilha: a de uma guerra santa contra o Islã. Para isso bastaram três terroristas muçulmanos e um ataque assassino ao semanário parisiense Charlie Hebdo. É preciso sair da compreensível onda do “todos somos Charlie Hebdo” para examinar os fatos e entender que estamos em mãos de uns poucos extremistas, nos colocando em seu próprio nível.

4 Pontos de Vista – Katia Abreu: Um triste presente de natal para o país

“Não é essa economia, também, a que já foi flagrada explorando trabalho escravo, monitorando a bancada ruralista no Congresso Nacional para impedir a transformação em lei da PEC que acentua sanções legais a esse tipo de crueldade. Nem é ela a responsável pelo vergonhoso número de mortes de agricultores sem terra que a CPT publica anualmente, em conflitos gerados, exatamente, pela concentração da propriedade rural em tão poucas mãos, no nosso país”, escreve Jacques Távora Alfonsin, procurador aposentado do estado do Rio Grande do Sul e membro da ONG Acesso, Cidadania e Direitos Humanos. Além deste artigo, mais três sobre esta grileira e latifundiária goiana.

Nota da CPT: Balanço da Reforma Agrária 2014 e do primeiro mandato da Presidenta Dilma Rousseff.

No último ano do primeiro mandato, Dilma Rousseff deixa sua marca na questão agrária: foi a presidenta que menos desapropriou terras e assentou famílias para a Reforma Agrária; menos demarcou os territórios Indígenas, Quilombolas e de diversas populações tradicionais; menos criou Reservas Extrativistas. Em contrapartida, foi a que mais apoiou o agronegócio e os grandes empreendimentos capitalistas. Ao que parece, os sinais do tempo indicam que a mudança não vem do Planalto, vem das Planícies.

De 2003 a 2014: as hidrelétricas de Lula e Dilma.

“A construção das usinas incluídas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) tem como objetivo satisfazer a volúpia por grandes obras do cartel de empreiteiras, maiores doadoras das campanhas de Lula e Dilma”, escreve Telma Monteiro, ativista socioambiental.

Estudo confirma impactos humanos, socioambientais e econômicos da mineração no país.

Durante os últimos três anos, pesquisadores do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação estudaram 105 territórios em 22 estados brasileiros que sofreram impactos da mineração e confirmaram que a extração de minerais é uma atividade “extremamente impactante nas regiões onde está instalada. Ela gera um conjunto de consequências ambientais e socioeconômicas”, de acordo com o pesquisador do Cetem, Francisco Rego Chaves Fernandes.

Último grupo indígena isolado fora da Amazônia corre risco de desaparecer.

O último grupo indígena em isolamento voluntário que vive na América fora da Amazônia corre o risco de desaparecer se o governo do Paraguai não contiver o desmatamento e a invasão de suas terras dos criadores de gado, denunciaram as Nações Unidas. A tribo de ayoreo totobiegosode, que vive isolada no Paraguai, é como a última aldeia gaulesa resistindo ao avanço do Império Romano. Uma cultura a ponto de fazer outra desaparecer.