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A ditadura que não diz seu nome.

“Quando se quer fazer alguma coisa na Amazônia, não se deve pedir licença: faz-se.” A declaração é do gaúcho Carlos Aloysio Weber, ex-comandante do 5oBatalhão de Engenharia e Construção, um dos primeiros a instalar-se na Amazônia na ditadura civil-militar. Em 1971, ele foi entrevistado para um projeto especial da revista Realidade sobre a Amazônia.

Norte Energia se nega a atender condicionante indispensável para receber licença de operação.

Em reunião entre a Funai, indígenas, Ministério Público Federal e a Norte Energia, a diretoria da empresa se recusou a formalizar Termo de Compromisso que define as responsabilidades do Estado e do empreendedor com os povos indígenas afetados pela hidrelétrica. O termo deve garantir a execução física e financeira do Projeto Básico Ambiental (PBA)indígena pelas próximas três décadas.

O golpe de 1964, aqui e agora.

"A ditadura não foi um acontecimento isolado da história do Brasil, antes um capítulo decisivo do longo processo de industrialização e urbanização caracterizado pelo que alguns chamam de modernização conservadora, outros de via prussiana ou revolução passiva", escreve Marcelo Ridenti, professor titular de sociologia na Universidade Estadual de Campinas e coorganizador de "A Ditadura que Mudou o Brasil", em artigo publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, 23-03-2014.

Ações do MPF/DF questionam registro de nove agrotóxicos.

Entre as substâncias impugnadas estão o glifosato e o 2,4-D, herbicidas de maior utilização no país. Duas ações protocoladas na Justiça nesta segunda-feira, 24 de março, demonstram a preocupação do Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) com o crescimento da utilização de agrotóxicos no Brasil. A primeira medida visa obrigar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a reavaliar a toxidade de oito ingredientes ativos suspeitos de causar danos à saúde humana e ao meio ambiente. Em outra frente, o órgão questiona o registro de agrotóxicos que contenham o herbicida 2,4-D, aplicado para combater ervas daninhas de folha larga.

TRF4 impede a liberação de milho transgênico da Bayer.

Em 13 de março, desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região – TRF4 decidiram, por unanimidade, anular a decisão da Comissão Nacional Técnica de Segurança – CTNBio que liberou do milho transgênico Liberty Link, da multinacional Bayer. A decisão se deu sob o fundamento de ausência de estudos de avaliação de riscos advindos do transgênico. A sessão julgou a Ação Civil Pública proposta em 2007 pela Terra de Direitos, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC e a AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia, que questiona a legalidade da liberação comercial do Liberty Link.

Humilhação e constrangimento: “Eu quero meu direito de ser livre, de ser Indígena no Brasil”.

Quero me identificar: eu me chamo Wary Kamaiurá Sabino e sou da etnia Kamaiurá/Aweti do Alto Xingu do Estado de Mato Grosso. Sou professor, formado em LETRAS, Especialista em Educação Escolar Indígena na UNEMAT, Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, moro em Brasília-DF em virtude de meus estudos de Doutorado na UnB. Agora passa a relatar os fatos que me motivaram a escrever este texto.

Glaxo Diz que Irá Parar de Comprar os Médicos para Promoverem Medicamentos.

O gigante farmacêutico GlaxoSmithKline anunciou que não irá mais pagar aos profissionais da área da saúde para promoverem seus produtos ou as doenças que eles tratam e em "atividades a quem possa prescrevê-los ou influenciar em sua prescrição". Planeja também parar de compensar suas vendas representativas baseadas sobre o número de prescrições que os médicos assinem. No entanto, alguns especialistas acreditam que as mudanças são projetadas para desviar a atenção face os recentes escândalos que envolvem a companhia, incluindo a liquidação da fraude de $3 bilhões em 2012 e alegações de corrupção em curso na China.