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Relatório Especial: A campanha da Syngenta para proteger a atrazina, desacreditando as críticas.

Para proteger os lucros ameaçados pela ação judicial sobre o seu controvertido herbicida atrazina, a Syngenta Crop Protection iniciou uma campanha agressiva com milhões de dólares que inclui a contratação de agência de detetives para investigar cientistas de uma comissão federal de consultores e especialistas, além de vasculhar a vida pessoal e montar um perfil psicológico do cientista mais crítico da atrazina. A transnacional suíça de agrotóxicos também rotineiramente paga “aliados terceirizados” para parecerem ser apoiadores independentes à atrazina, além de manter uma lista de 130 pessoas que pode convocar como especialistas sem revelarem os vínculos que as une à transnacional.

Novos riscos dos transgênicos na agricultura: o herbicida 2,4-D, componente do “agente laranja”.

Nova primavera silenciosa se aproxima? Na pauta da Reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), do próximo dia 19 de setembro de 2013, constam três processos de liberação comercial de sementes transgênicas de soja e milho, da empresa Dow AgroSciences, com adaptação ao herbicida 2,4-D, de alta toxicidade, junto com outros herbicidas, entre eles o glifosato, também tóxico.

Na Argentina, uma condenação histórica contra o agrotóxico assassino.

A Justiça de Córdoba condenou a três anos de prisão (que serão cumpridos em trabalhos sociais) um latifundiário e o piloto de um avião que fumigou plantações de soja numa região urbana. Dois componentes químicos – endosulfán e glifosato – foram espalhados, em 2004 e 2008, nas plantações de soja de Francisco Parra, vizinhas ao bairro de Ituzaingó, em Córdoba. Foi a primeira vez que a Argentina condena o uso de glifosato, produzido pela Monsanto