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O porquê das desigualdades: uma crítica do livro de Thomas Piketty.

"O problema do livro é que parece não perceber que não é possível entender o mundo do capital sem entender o mundo do trabalho, nem tampouco como os dois se relacionam entre si. Aí está o ponto fraco do livro", afirma Vicenç Navarro, catedrático de Ciência Política e Políticas Públicas na Universidade Pompeu Fabra, e Professor de Public Policy na The Johns Hopkins University, em artigo publicado por Carta Maior, 17-05-2014.

Por que o Brasil não consegue determinar o lugar do indígena na sociedade.

No imaginário do nosso Brasil brasileiro, índio fica bem numa foto exótica na Floresta Amazônica ou num livro romântico de José de Alencar. Mas os conflitos recentes no norte gaúcho, que culminaram na morte de dois agricultores em uma área de disputa por terras com caingangues, voltaram a expor o dilema mais real e perverso de um país que há mais de 500 anos ainda tenta descobrir qual é o lugar dos povos indígenas nesta pátria nem tão gentil.

O capitalismo, divino filho do cristianismo.

O cristianismo parecia, durante muito tempo, mais distante da esfera mercantil. Mas, ao contrário de Max Weber, podemos argumentar que sem o cristianismo tout court, não haveria capitalismo. É este lado obscuro, ou negado, da religião cristã, que gostaríamos aqui de destacar.

Riqueza ‘oculta’ dos milionários esconde desigualdade maior.

Muitas instituições, incluindo a ONU e o FMI, reconhecem que a desigualdade de renda é alta e vem aumentando no mundo. O tema ganhou especial atenção com o sucesso do novo livro do francês Thomas Piketty - O Capital no Século XXI. Alguns economistas apontam, porém, que a concentração de renda é ainda maior do que os dados oficiais revelam.

Isso sim que é ser rico. Artigo de Paul Krugman.

"A próxima vez que ouvirem alguém fazer um discurso sobre como é cruel perseguir os ricos, pensem nos tipos de fundos de compensação e se perguntem se realmente seria tão terrível que pagassem mais impostos", escreve Paul Krugman, professor de Economia de Princeton e prêmio Nobel de 2008, em artigo publicado pelo jornal El País, 10-05-2014.

Causas do autismo seriam genéticas e ambientais na mesma proporção, diz estudo.

Um amplo estudo realizado na Suécia mostra que os fatores ambientais são tão importantes quanto a genética como causa do autismo. “Ficamos surpresos com o resultado, porque não esperávamos que os fatores ambientais fossem tão importantes para o autismo”, comentou Avi Reichenberg, pesquisador do Mount Sinai Seaver Center for Autism Research, em Nova York (nt.: novamente aqui está a tragédia da 'competência' na transmissão da informação ... diz tudo, mas não acrescenta nada!! Que substâncias são estas? Onde podemos encontrá-las objetivamente para que possamos evitá-las?).

A Monsanto além do mito.

"O oráculo Monsanto (que não tem cara, nem voz) apresenta a última palavra, literalmente, para redimir a humanidade do caos que está por vir: alimentar 9 bilhões de habitantes (previsão para 2050) com engenharia genética. Quem está disposto a crer para ver esse milagre?, questiona Juliana Dias, doutoranda em História das Ciências, das Técnicas e Epistemologia, na UFRJ, em artigo publicado por Outras Palavras, 09-05-2014.

Cientistas adicionam letras artificiais ao código genético do DNA.

Cientistas anunciaram nesta quarta-feira (7) a adição de duas letras produzidas pelo homem ao código genético que forma o DNA, um feito inédito no mundo. Eles indicaram ter modificado uma bactéria para que ela incorporasse e replicasse dois ingredientes de DNA que não são encontrados na natureza. De acordo com eles, o experimento foi concebido para mostrar que o alfabeto do DNA, que existe há centenas de milhões de anos, pode ser expandido por intervenção humana (nota do site: pelos resultados da engenharia genética ter virado transgênico; da química sintética ter virado plásticos, agrotóxicos e medicamentos; desta nova 'descoberta' de interferência no DNA, que produtos as transnacionais gerarão?).

Estudo demonstra que supermercados cobram mais do que deveriam por produtos orgânicos

Os alimentos orgânicos são cada vez mais encontrados nos supermercados. Apresentam características de nichos de mercado e atendem a um segmento seleto de consumidores que têm disposição de pagar um preço bem mais alto, em média com 200% de aumento em relação aos mesmos produtos provindos da agricultura convencional. A compra de produtos como o tomate, a cebola e a batata, em alguns casos, pode até sair com mais de 600% de aumento.