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Ruralistas viram maioria absoluta na Câmara.

Maior bancada suprapartidária do Congresso Nacional, os ruralistas aumentarão em 33% na próxima legislatura, segundo estimativa da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O grupo, que conta hoje com 205 deputados e senadores, deve chegar a 273 e já definiu sua prioridade: aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215/2000, que transfere para o Legislativo a decisão sobre a demarcação de terras indígenas.

Candidatos ruralistas chegam a quadruplicar patrimônios durante mandatos, acumulando acusações no STF.

Neste domingo, milhares de eleitores irão às urnas eleger ou reeleger candidatos e candidatas aos cargos majoritários e proporcionais da República. Desde julho, imagens sorridentes retocadas no computador atreladas a currículos supostamente ilibados, mostrando homens e mulheres predestinados a salvar vidas, escondem o que de fato se passa no covil biográfico e político de muitos deles: investigações por crimes variados, evolução patrimonial acelerada, posições racistas e preconceituosas, que de forma inexorável pautam as ações dos parlamentares na sede pela reeleição.

ONU diz que vai lutar contra marginalização e exclusão de povos indígenas.

Na abertura da 1ª Conferência Mundial sobre os Povos Indígenas, nesta segunda-feira (22), na sede das Nações Unidas, em Nova York, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse que “os povos indígenas estão no centro dos debates sobre direitos humanos e desenvolvimento global”. Ele prometeu lutar contra a exclusão e a marginalização que os indígenas enfrentam.

Biologia sintética: “Essa tecnologia é necessária?” Entrevista com Silvia Ribeiro.

“Não existem legislações adequadas à biologia sintética e há total ignorância acerca dos efeitos dos produtos derivados da biologia sintética sobre a saúde”, adverte a pesquisadora do Grupo ETC. “Supostamente mais amigável com o meio ambiente”, tendo a biomassa como matéria-prima para produzir combustíveis e plástico, a biologia sintética não é uma proposta para sair da dependência dos combustíveis fósseis, diz Silvia Ribeiro à IHU On-Line.

Arqueólogos se posicionam contra licenciamento de barragens nos rios Tapajós e Teles Pires.

A participação de cientistas em processos de construção de barragens na Amazônia é uma grande polêmica aberta. Os processos de licenciamento feitos pelo governo têm sido atropelados, e algumas empresas de “pesquisas” costumam distribuir laudos para temas que não são de sua especialidade. No rio Tapajós, cientistas que invadiram territórios indígenas para realizar levantamentos, contra a vontade das populações locais e sem consulta prévia, tiveram que ser escoltados pelo Exército e a Força Nacional. Ou seja: a força bruta do Estado está sendo utilizada por cientistas, como um antigo modelo colonial, para impor às populações locais formas de extração de recursos que impactem diretamente seus territórios e suas vidas. Como diz o cacique Juarez, nesse vídeo: “eles não são pesquisadores, são exploradores de terra”.

Óleos Vegetais: Cuidado com as Gorduras Comuns, Podem Ser Piores que as Trans.

Antes de 1900, as donas de casa norte americanas cozinhavam exclusivamente com banha de porco e manteiga. O primeiro produto que continha gordura trans—óleo vegetal sólido/endurecido—foi o Crisco, introduzido em 1911;
Nós agora consumimos mais do que 100.000 vezes de óleo vegetal do que se fazia no início do século XX. Os óleos vegetais compõem agora em torno de 7 a 8% de toda as calorias consumidas pelo público norte americano. No entanto, os óleos vegetais têm o problema preocupante de se degradarem em produtos de oxidação tóxica quando aquecidos. Uma de suas categorias são os aldeídos, altamente inflamatórios, podem promover doenças cardíacas e a doença de Alzheimer

O vale tudo da política ruralista.

Uma ligação interceptada pela Polícia Federal, durante as investigações sobre uma organização criminosa especializada na grilagem de terras no Mato Grosso, identificou a interferência indevida de ruralistas na tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere para o Congresso Nacional o direito exclusivo de demarcar terras indígenas, bem como ratificar as terras já homologadas. Sua aprovação acarretaria na não demarcação de novas terras, já que isso dependeria de votação do Congresso, que é altamente influenciado pela bancada ruralista.