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ANP promove exploração que pode contaminar aquífero Guarani.

Também estão proibidos de entrar na Europa os produtos de origem animal contaminados pelos produtos químicos tóxicos que inundaram os lençóis freáticos daquela região, como pode ser visto neste filme de Fernando Pino Solanas que todos os que atuam em atividades agroindustriais de qualquer porte deveriam assistir, antes de festejarem que “tem petróleo no meu quintal e não preciso mais trabalhar”, como pensaram alguns “red necks” americanos que agora se arrependem até o fundo da alma, vendo o valor de suas terras caindo em até 90% depois da contaminação de seus rios e poços pelo uso do “fracking”, que é uma forma de extrair depósitos residuais, de pouco volume e de pequena vida útil de óleo e gás.

TRF1 decide pela paralisação das obras da usina Teles Pires.

A Companhia Hidrelétrica Teles Pires e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) tiveram agravos (tipo de recurso) negados pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília. A decisão da 5ª Turma, que atende a pedido do Ministério Público Federal, confirma a liminar dada pelo desembargador federal Antônio Souza Prudente, que ordenava a paralisação das obras da usina de Teles Pires, sob pena de multa de R$ 500 mil por dia de descumprimento. Como existe uma liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) que possibilita a continuação do empreendimento, ainda não se sabe se a decisão da turma irá prevalecer nesse caso.

Gravidade dos problemas ambientais e a inconsciência generalizada, artigo de Leonardo Boff.

Somos gratos a Washinton Novaes por toda semana em O Estado de São Paulo nos brindar com dados e reflexões atualizadas sobre o estado da Terra, da vida e da Humanidade. Ajuda a superar a geral inconsciência da maioria da população mas especialmente de nossos governantes, na linguagem de Fritjof Capra verdadeiros “analfabetos ecológico”. Estamos rumando na direção de um abismo e eles continuam a discutir taxas de juros, inflação, metas como se tivéssemos todo o tempo futuro à sua disposição. Não se preocupam com o principal que é o pressuposto de todos os demais problemas. Publicamos aqui seu artigo que apareceu em O Estado de São Paulo no dia de São Francisco, 4/10/2013 sob o título: Vamos ter que esperar por racionamentos? Lboff

Pré-sal e o embate geopolítico estratégico. A maior privatização da história política do Brasil.

“Nenhum país do mundo faz o que o Brasil está fazendo: leiloar aos poucos o acesso da produção de petróleo de campos cujo total é desconhecido”, adverte Ildo Sauer, em entrevista concedida à IHU On-Line, ao comentar o leilão do Campo de Libra, anunciado para 21 de outubro deste ano. Na avaliação dele, a iniciativa da Presidência da República é equivocada, porque “não faz sentido” colocar em leilão o Campo de Libra, que, “segundo a Agência Nacional do Petróleo – ANP, pode ter entre 8 e 12 bilhões de barris, apesar de haver estimativas de que possa chegar a 15 bilhões de barris

Parques eólicos desestruturam a dinâmica ambiental e ecológica do litoral.

Meireles acentua o potencial energético dos parques eólicos, mas adverte que eles devem ser instalados em áreas adequadas. Além disso, propõe um investimento “genuinamente” público. E questiona: “Por que não se constroem parques eólicos para, num primeiro momento, levar energia limpa a milhares de comunidades que têm esse potencial instalado no lado das suas residências? (…) A energia pública, limpa e voltada para a produção comunitária seria uma alternativa extremamente importante e produziria um efeito ambiental e social que conduziria realmente a uma produção sustentável de energia”.

Novo estudo demonstra contaminação de água potável por gás de xisto.

Um novo estudo revelou a contaminação de reservas de água potável próximas a jazidas de extração de gás xisto nos Estados Unidos, o que poderia reativar o debate sobre o impacto ambiental desta técnica controversa. Cientistas da Universidade Duke, da Carolina do Norte (leste), analisaram amostras de água de 141 poços privados que abastecem as casas situadas na bacia de gás xisto de Marcellus, no nordeste da Pensilvânia e no sul do estado de Nova York.

Conselho diz não a barramentos para geração de energia do Rio Carinhanha.

Quinto maior afluente do São Francisco, o belíssimo rio Carinhanha (foto) pode sofrer com até 6 barramentos para geração de energia. O Conselho do Mosaico de Unidades de Conservação Sertão Veredas-Peruaçu é contra os empreendimentos, pois avalia que os mesmos levarão impactos ambientais, culturais e sociais severos a uma das regiões mais conservadas de todo o Cerrado.

Área central da bacia do Tapajós tem de ser preservada, diz estudo.

Certa vez em uma reunião a presidente Dilma Rousseff teria perguntado à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, qual era o planejamento da pasta para áreas na Amazônia que precisavam ser conservadas. Não há resposta fácil para esse tema, e todas são polêmicas. Quais são os ecossistemas aquáticos e terrestres imprescindíveis de serem preservados na Amazônia? Pesquisadores de duas ONGs, o WWF e a TNC, desenvolveram um modelo espacial que procura dar foco ao planejamento da conservação. No caso da bacia hidrográfica do Tapajós, por exemplo, a conclusão do estudo é que o bloco central deveria ser preservado de qualquer modo.