Concentração de dióxido de carbono chega a novo recorde.

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As concentrações de dióxido de carbono na atmosfera chegaram ao maior número dos últimos dois milhões de anos, informaram nesta sexta-feira (10) cientistas do governo dos Estados Unidos.

 

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2013/05/11/94190-concentracao-de-dioxido-de-carbono-chega-a-novo-recorde.html

 

O dióxido de carbono (CO 2 ) é considerado um dos principais responsáveis pelo fenômeno do .

Pieter Tans, cientista da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (na sigla em inglês, NOAA) que monitora os níveis de CO 2 , confirmou que o gás chegou ao volume de 400 partes por milhão (ppm).

“O que estamos vendo é 100% causado pela atividade humana,” afirmou. A queima de combustíveis fósseis, como carvão para eletricidade e gasolina em veículos, causou a maioria deste aumento de carbono no ar, acreditam os cientistas.

Quando começaram as primeiras medições de dióxido de carbono, em 1958, os níveis eram de 315 ppm, o que significa que os níveis de CO 2 têm aumentado numa taxa de 2 ppm por ano.

Essa taxa é cerca de 100 vezes mais veloz do que a do início da Era do Gelo, segundo estudos recentes. Naquela época, foram necessários 7000 anos para os níveis de CO 2 subirem 80 ppm. Agora, o mesmo aumento aconteceu em apenas 55 anos.

Esta velocidade é o que preocupa, diz Michael Mann, climatólogo da Pennsylvania State University. Se os níveis de dióxido de carbono sobem 100 ppm ao longo de milhares ou milhões de anos, plantas e animais conseguem se adaptar. Mas isto é impossível no ritmo atual.

A última vez que os níveis de carbono foram tão altos foi há dois milhões de anos, segundo Tans, durante o Pleistoceno.

As medições foram feitas no Havaí, em um das estações de monitoramento mais antigas do mundo, e são consideradas o padrão global para os níveis de gases causadores do efeito estufa.

No ano passado, monitoramentos regionais já haviam chegado aos 400 ppm no Ártico, porém aconteceram em um período do ano em que acontecem picos de carbono, que depois tendem a diminuir.

(Fonte: Portal iG)

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