Agronegócio (Pág. 54 de 62)

Expansão sobre a Amazônia pode ser ruim para agricultura.

A substituição da Floresta Amazônica por pastos e plantação de soja no processo de expansão agrícola pode ser prejudicial não só para o ambiente como um tiro no pé da própria agricultura. Quanto mais ela se expandir sobre a floresta, menos produtiva será. Essa é a conclusão de um trabalho publicado hoje por pesquisadores brasileiros e um americano, que investigaram o delicado equilíbrio entre floresta e o clima da região e como o desmatamento pode afetá-lo.

CPI da Funai : Ruralistas pintados para a guerra.

"Depois da intensa mobilização dos povos indígenas neste mes de abril, os ruralistas se mobilizaram em torno da aprovação da CPI da Funai, que na verdade vai ser mais um palco contra a demarcação das terras indígenas, e manifestações anti-indígenas, especialmente no Mato Grosso do Sul. Neste estado prometem intensificar as ações a partir das prefeituras e sindicatos rurais, até as audiências com Ministros em Brasilia", escreve Egon Heck, Cimi-MS, ao enviar o artigo que publiicamos a seguir.

Agronegócio: uma burrice insustentável. Artigo de Egydio Schwade.

"O agronegócio é insustentável porque começa depredando a biodiversidade e as fontes da ciência, depende da máquina que compacta o solo e não respeita os meandros da natureza, envenena e contamina os produtos da terra, que não visam o bem viver do povo, mas o dinheiro de uns poucos", escreve Egydio Schwade, um dos fundadores do Cimi e primeiro secretário executivo da entidade, em 1972. Hoje é colaborador dessa instituição, residindo em Presidente Figueiredo, AM.

Um réquiem para o campo e para as matas.

Indícios apontam para a "morte matada" das pretensões de justiça no campo, de reforma agrária e de preservação do ambiente, constata José Juliano de Carvalho Filho, economista, professor da Faculdade de Economia e Administração da USP e diretor da Associação Brasileira de Reforma Agrária, em artigo publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, 30-04-2013.

Ministro da Justiça diz que governo estuda mudanças em processos de demarcação de terras indígenas.

Com objetivo de “dar maior transparência e segurança jurídica aos processos dermacatórios”, o governo estuda formas de aperfeiçoar os procedimentos de reconhecimento e homologação das terras indígenas, disse, na sexta-feira (19), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Na avaliação do ministro, isso poderá diminuir a quantidade de recursos apresentados à Justiça.

Nota pública das lideranças presentes no Abril Indígena em repúdio a presidenta Dilma Rousseff.

Desde que assumiu a presidência, em 2011, Dilma Rousseff tem se negado a dialogar com o movimento indígena. Durante esta semana, em mobilizações legítimas de nossos povos reunidos no Abril Indígena – 2013, fomos recebidos pelos presidentes da Câmara dos Deputados (Legislativo) e do STF (Judiciário). A presidenta Dilma se negou a falar conosco ou marcar audiência para os próximos dias. Por quê?