Agronegócio (Pág. 31 de 63)

Amazônia: velhos e novos instrumentos de saque.

"Hoje, a grande preocupação dos mandantes da Amazônia é a construção de mais e mais portos para acelerar o saque(...) Para incentivar este modelo de exportação de commodities, modernizam-se portos, constroem-se hidrelétricas e linhões que conduzem a energia rumo aos centros onde se articula a entrega da região ao poder multinacional". O comentário é de Egydio Schwade em artigo publicado por Cimi, 18-05-2015.

Uso de agrotóxicos subiu 162% em 12 anos, mostra pesquisa.

O setor agrícola brasileiro comprou, no ano de 2012, 823.226 toneladas de agrotóxicos – muitos deles, proibidos em outros países. De 2000 a 2012, o aumento em toneladas compradas foi 162,32%. Os dados estão no Dossiê Abrasco – Um Alerta sobre os Impactos dos Agrotóxicos na Saúde, lançado na terça-feira (28) pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em evento na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Uso combinado de agrotóxicos não é avaliado na prática.

A atualização do Dossiê da Abrasco referente aos alimentos contaminados por agrotóxicos, não só indica que 70% dos alimentos analisados foram cultivados com o uso de inseticidas, como informa que o glifosato, “o agrotóxico mais usado no Brasil”, não foi analisado nos testes e, portanto, a expectativa é de que “a contaminação seja muito maior”, disse Karen Friedrich, em entrevista concedida à IHU On-Line por telefone.

Agrotóxicos, Transgênicos e Lei de Biossegurança.

Entrevista feita pela TV Educativa do RS, Porto Alegre, em 05 de maio de 2015, com o engºagrº gaúcho Leonardo Melgarejo. Foi representante do Ministério de Desenvolvimento Agrário na CNTBio, Comissão Nacional de Biossegurança, responsável pela aprovação e liberação dos produtos geneticamente modificados para uso no Brasil. Atualmente é membro do Grupo de Estudos de Agrodiversidade e coordenador do grupo Agrotóxico e Transgênico da Associação Brasileira de Agroecologia.