Mais uma aula do Krenak. Sempre direto e certeiro. Grato pelas reflexões. Agora todos estamos juntos, povos originários, povo preto escravizado e eurodescendentes conscientes de sua espaço natal.
Matéria da Universidade de Yale mostrando como opera o garimpo na Bolívia. Logicamente que não difere em nada do garimpo ilegal que está grassando pelo Brasil. Depois do apoio federal e da ilegalidade ter ficado 'legal', hoje por isso está na mão do crime organizado.
Importante irmos, os eurodescendentes, cada vez mais nos alinhando com outras subjetividades no sentido de ampliarmos nossa humanidade que nos é presenteado com as várias formas de se ver o mundo e a espiritualidade de todas as etnias que vivem no Brasil.
É a primeira demonstração de que o Brasil pode e deve ultrapassar tanto a ideologia como a doutrina do supremacismo branco eurocêntrico e teocrático. O país, como um fragmento da Mãe Terra, pode e deve acolher todas e todos, com suas identidades e subjetividades, em todos os planos.
A tragédia de termos nos últimos quatro anos ter sido acobertado como 'legal' todas as ações 'ilegais' e criminosas, pelos governos federal e estaduais, exigirá uma verdadeira guerra para voltarmos ao mundo legal,
Aqui fica patente de como precisamos saber o que as indústrias petroquímicas colocam em suas resinas plásticas e nos escondem. Sem dúvida mais um crime corporativo que afeta tanto mulheres como homens. Ou seja, todos os seres masculinos como femininos em todo o planeta.
Reportagem que nos mostra como estamos escravizados e dominados pela corporações petroquímicas. Além de não nos informarem o que lançam, o que já se sabe de suas resinas, o quão cancerígenas muitas são, ainda nos impõem em todas as nossas compras conforme mostra o autor dessa jornada de libertação.
Nada como trazer a história recente, mas não tanto para muitos jovens, para se reconhecer que a visão de integração, ou seja, de eliminação da cultura e da espiritualidade dos povos originários, pela absorção da sociedade envolvente, tornou-se o caminho do extermínio de todos no planeta. Hoje se reconhece que os povos originários de todo o planeta tem muito a ensinar aos supremacistas brancos em sua relação viva e humilde com a Terra e todos os seres.
Com toda essa revisão atual sobre a presença efetiva e afetiva dos povos originários no seio da comunidade brasileira, é o mínimo depois de mais de 520 anos de esbulho, etnocídio e rejeição pela ideologia do supremacismo branco.
Notícia do The Washington Post que mostra os meandros que foram sendo construídos na última década e início dessa que vivemos. E através das ações e decisões dos grupos que se vê a conexão com a doutrina e a ideologia do supremacismo branco. Tudo pela violência, pela ilegalidade e pela devastação dos bens de todos.
