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Índios Juruna da Volta Grande do Xingu querem consulta prévia sobre projeto de mineração Belo Sun.

Os índios Juruna da Volta Grande do Xingu enviaram à Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema) e ao Ministério Público Federal (MPF) pedido para que o projeto de mineração da Belo Sun Mining Co., do Canadá, não seja licenciado sem a consulta prévia, livre e informada que é obrigatória de acordo com a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O pedido, assinado pela Associação Yudjá Mïratu, lembra que a população da Terra Indígena Paquiçamba, assim como outros povos da região, já sofre o impacto extremo da usina hidrelétrica de Belo Monte.

Povo Terena ocupa terra tradicional identificada no início do século XX.

Cerca de 300 indígenas do povo Terena retomaram, na manhã desta quarta-feira (9), duas propriedades localizadas dentro da Terra Indígena Pillad Rebuá, município de Miranda, Mato Grosso do Sul. O território foi identificado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) com 10.400 hectares. Os Terena ocuparam, com as duas áreas, 3.200 hectares, conforme as lideranças. “Estávamos em duas aldeias (Moreira e Passarinho) vivendo 2.800 índios em 90 hectares. Muito pequeno. Essas áreas que retomamos já eram reivindicadas”, afirma o cacique Edilberto Terena.

Comida industrial: adoecendo as pessoas e o planeta.

As cinco doenças mais comuns no México estão ligadas à produção e ao consumo de alimentos provenientes da cadeia agroalimentar industrial: diabetes, hipertensão, obesidade, câncer e enfermidades cardiovasculares. Algumas totalmente, outras parcialmente, mas nenhuma dissociada. Isso se traduz em má qualidade de vida e tragédias pessoais, mas além disso em altos gastos com atendimento médico e com o orçamento de saúde pública, e um enorme subsídio oculto para as multinacionais que dominam a cadeia agroalimentar, das sementes ao processamento de alimentos e à venda em supermercados. Ou seja, mais razões para questionar esse modelo de produção e consumo de alimentos. O comentário é de Silvia Ribeiro, é pesquisadora do Grupo ETC, em artigo publicado pelo La Jornada e reproduzido pelo sítio rebelion, 09-10-2013.

Cardeal Turkson se dispõe a falar com ambos os lados no debate sobre transgênicos.

O cardeal de Gana, Peter Turkson, está no meio de uma “guerra de comida” geneticamente modificada, mas está determinado a não deixar que ela vire uma bagunça. Ele estará em Des Moines, no estado de Iowa, nos EUA, no dia 17 de outubro para falar na Conferência do Prêmio Mundial de Alimentação 2013, onde três inovadores de organismos modificados geneticamente serão homenageados. Um dia antes, porém, ele também vai estar em um evento organizado pela campanha Occupy the World Food Prize, que foi criada para se opor ao uso dos transgênicos.

TRF1 decide pela paralisação das obras da usina Teles Pires.

A Companhia Hidrelétrica Teles Pires e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) tiveram agravos (tipo de recurso) negados pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília. A decisão da 5ª Turma, que atende a pedido do Ministério Público Federal, confirma a liminar dada pelo desembargador federal Antônio Souza Prudente, que ordenava a paralisação das obras da usina de Teles Pires, sob pena de multa de R$ 500 mil por dia de descumprimento. Como existe uma liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) que possibilita a continuação do empreendimento, ainda não se sabe se a decisão da turma irá prevalecer nesse caso.

José Mujica, um novo ícone ambiental, artigo de Efraim Rodrigues.

Minha geração de ecologistas e ambientalistas cresceu inspirada pelo discurso do Chefe Seatlle, que é de fato bonito, contém várias ideias interessantes sobre a ética ambiental, mas é um tanto ingênuo também, senão pela idade, também pelo fato de ter sido colocado na boca de um indígena. Se você não sabia, saiba agora que o grande ícone ambiental é uma farsa. Se o tal chefe falou aquilo não se sabe, porque teve dois tradutores no meio e ninguém anotou o resultado final.

Cientistas pesquisam passado para ajudar na preservação da Mata Atlântica.

Uma equipe internacional de cientistas terá quase US$ 4 milhões para desenvolver, durante cinco anos, uma ampla pesquisa multidisciplinar que permitirá conhecer melhor a distribuição de espécies animais e vegetais na Mata Atlântica brasileira. O projeto, coordenado por Ana Carnaval, do City College of New York, Estados Unidos, e Cristina Miyaki, da Universidade de São Paulo, tem financiamento da FAPESP e da National Science Foundation (NSF), tendo sido selecionado na segunda chamada de propostas de projetos de cooperação científica por meio dos programas BIOTA-FAPESP e Dimensions of Biodiversity-NSF.

E lá vem mais veneno a caminho da nossa mesa… por Eliane Barros.

Na semana passada sofremos mais um golpe do setor do agronegócio contra a saúde da população e o equilíbrio do meio ambiente. O Senado Federal aprovou, no dia 4 de outubro, a Medida Provisória 619//2013 que estabelece ações para ampliar e melhorar a capacidade de armazenagem de grãos no país. Convertida no PLV 25/2013, a lei segue agora para sansão da presidente Dilma Rousseff.