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Monoculturas da mente: uma entrevista com Vandana Shiva.

Vandana Shiva, ativista ambiental, é diretora da Research Foundation for Science, Technology and Ecology em Nova Déli, na Índia, e foi pioneira nas pesquisas sobre biodiversidade e etnociência nativa. Shiva recebeu o Right Livelihood Award, também conhecido como o Prêmio Nobel alternativo. É autora de Biopirataria (Vozes), Stolen Harvest (inédito em português) e Guerras por água (Radical Livros).

A esquerda política desapareceu, afirma sociólogo espanhol.

Da indignação à esperança é o caminho descrito pelo sociólogo Manuel Castells (nascido em Hellín, Albacete, em 1942) nos movimentos de protesto que sacudiram os países árabes e o Ocidente, com especial presença na Espanha. Um movimento que se organiza nas redes de computadores e se concretiza nos espaços urbanos ocupados: da Porta do Sol ou da Praça Tahrir até Wall Street. Castells, catedrático na Universidade do Sul da Califórnia, vê aí o germe da mudança para formas de democracia mais participativas. É o que explica em sua última obra, "Redes de Indignação e Esperança" (ed. Aliança).

Saudades de 1964. A nova direita.

Agrupados no Instituto Millenium, uma Organização Social de Interesse Público - Oscip, essa nova direita, capitaneada por grandes conglomerados da mídia nacional e apoiada por empresas nacionais e transnacionais funda os seus princípios na liberdade dos mercados, na defesa da propriedade privada, na resistência a políticas públicas que não se orientam pelo princípio liberal da meritocracia e no medo de um suposto “avanço comunista” personificado no bolivarianismo de Chávez, Rafael Correa e Evo Morales.

“Multinacionais como a Iberdrola são as instituições dominantes no capitalismo atual”.

“A atual ‘crise’ é, na realidade, um processo de ‘saque público planejado’ pelas grandes empresas para aumentar a riqueza de uma minoria. O caso da Iberdrola é paradigmático neste sentido”, afirma Luismi Uharte. Isso porque, “as multinacionais são as instituições dominantes no capitalismo atual, com uma função bem precisa, que é concentrar propriedade, recursos e riqueza, em detrimento da maioria da população de todos os países do mundo. A Iberdrola é uma empresa a mais, que reproduz esta lógica perversa do capitalismo”, acrescenta o pesquisador.

História indígena valorizada.

Em 1943, o etnólogo alemão naturalizado brasileiro Curt Nimuendajú produziu documento que se tornou referência no estudo das etnias indígenas no país, com o nome de Mapa etno-histórico do Brazil e regiões adjacentes. Pertencente ao acervo do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, o material agora é parte integrante do programa Memória do Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Além de reconhecer a importância do mapa, o projeto facilita a preservação.

Pesquisa demonstra a pobreza gerada com o avanço do agronegócio.

Uma pesquisa de mestrado da Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostrou que existe uma relação entre a expansão de atividades do agronegócio e o crescimento da pobreza em áreas específicas do estado de São Paulo. Segundo o estudo, regiões reconhecidas pela força agroindustrial estão passando por um processo de concentração de renda, de terras e de pobreza.

Brizola inspira prefeito mais rico do país.

São oito horas da manhã. Em um acanhado escritório ao fundo da recepção de seu hotel, Otaviano Pivetta, prefeito eleito de Lucas de Rio Verde, pequeno município encravado no centro de Mato Grosso, a 350 quilômetros de Cuiabá, discute com cinco assessores a composição do futuro governo.

Maior siderúrgica da UE pode fechar por dano ambiental.

A característica mais distintiva da cidade de Taranto, no sul da Itália, não é sua costa pitoresca, a catedral ou seu castelo. É o forte "gosto" de metal no ar, um cheiro marcante que deixa os visitantes desacostumados com uma pontada no fundo da garganta, resultado das fundições de aço da Ilva. De um lado da baia estendem-se cafeterias e calçadas bem cuidadas. Do outro, guindastes gigantes e uma floresta de chaminés expelindo fumaça.

IBGE torna público as informações atualizadas de recursos minerais e solos da Amazônia Legal.

Complementando o acervo do Banco de Dados e Informações Ambientais (BDIA) sobre os recursos naturais da Amazônia Legal (AM Legal), o IBGE torna público as informações gráficas e alfanuméricas atualizadas de geologia e solos dessa região, cuja área (5.016.136,3 km2) ocupa cerca de 59% do território brasileiro. As informações, apresentadas com um nível de detalhe compatível com a escala 1:250:000, foram obtidas a partir de imagens de sensores orbitais – em especial do LANDSAT (conforme as datas mostradas no cartograma) – , de trabalhos de campo e de estudos realizados por uma equipe multidisciplinar com vasta experiência no mapeamento e sistematização de informações ambientais sobre o país. O BDIA da AM Legal até agora continha os dados de vegetação e relevo da região, disponibilizados, respectivamente, em 2008 e 2009.