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Capitalismo, violência e decadência sistêmica.

"Podemos incluir um pequeno acréscimo, entre parênteses, à célebre expressão de Voltaire para afirmar que a civilização (burguesa) não suprimiu a barbárie e sim que a aperfeiçoou. O capitalismo não deve ser assumido como uma etapa em última instância positiva na marcha do progresso humano e sim como uma desgraça, como um desastre, uma degeneração cuja não existência teria evitado numerosas tragédias", escreve Jorge Beinstein, economista e professor naUniversidade de Buenos Aires, em artigo publicado pelo sítio resistir.info, 07-07-2014.

A agricultura familiar brasileira no contexto mundial, artigo de Antonio L. O. Heberlê.

Não há uma definição universal sobre agricultura familiar, embora algumas sejam mais amplamente aceitas. Em muitos casos, como o brasileiro, há uma associação entre o espaço explorado pelos pequenos produtores, que considera o espaço da família, com referencial básico de Unidades Produtivas (quatro módulos fiscais). Mas isso é muito diferente da definição utilizada nos Estados Unidos, por exemplo, onde são incluidas fazendas de todos os tamanhos, desde aquelas com baixos níveis de renda ou produção até propriedades que são multimilionárias, mas todas conduzidas pelas famílias, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura -FAO (Lowder, S.K., Skoet, J. and Singh, S. 2014). As chamadas chamadas small family farms representam 21% da produção agrícola norte-americana (Hoppe & MacDonald, 2013).

20 anos de transgênicos: há o que comemorar?

Vinte anos após a aprovação do primeiro alimento geneticamente modificado do mundo – um tomate com maior durabilidade criado na Califórnia -, o mercado de transgênicos atinge a maturidade com números expressivos, ainda que cercado de polêmicas. A cada 100 hectares plantados com soja hoje no planeta, 80 já são de sementes com os genes alterados. No caso do milho, são 30 para cada 100, o que significa que a chance de encontrar essas matérias-primas na dieta alimentar humana e animal cresceu substancialmente.

11 documentários que vão mudar sua visão do mundo.

Há filmes que despertam alguma coisa na gente. Você sabe que isso acontece quando sai do cinema ou de uma sessão no Netflix querendo desesperadamente falar sobre o que acabou de ver com alguém. Ou com todo mundo, na verdade. Há filmes de ficção que fazem isso com a gente, e há documentários que são capazes de abrir nossa cabeça pro mundo particular de determinados temas de maneira extraordinária.

Projeto Purus e a financeirização do meio ambiente. Entrevista especial com Elder Andrade de Paula.

“A ofensiva em torno da difusão de REDD e outros mecanismos identificados com Pagamentos por Serviços Ambientais - PSA cresceu monumentalmente após a eclosão da crise econômica do capitalismo iniciada em 2007-2008. Isso ocorreu porque, entre outras razões, o capital financeiro aproveitou-se da oportunidade para recompor parte do capital fictício ‘queimado’ na crise mais recente”, adverte o agrônomo.

“O Veneno Está Na Mesa II”: alternativas ao atual modelo agrário.

O documentarista Silvio Tendler lança a segunda parte de seu documentário O Veneno Está Na Mesa. Em cerca de 70 minutos, Tendler complementa o primeiro filme, focado em mostrar os impactos do uso dos agrotóxicos no meio ambiente, na vida dos trabalhadores e na saúde humana, e mostra quais são as alternativas viáveis para o desastroso modelo atual de produção de alimentos.

#SOSJURUENA – em defesa do quarto maior parque nacional do País.

Criado em junho de 2006, o Parque Nacional do Juruena, situado ao norte do Mato Grosso e sudeste do Amazonas, é o quarto maior parque nacional do país, com quase 2 milhões de hectares, uma área equivalente ao tamanho de Israel. Além disso, a unidade de conservação (UC) é parte do maior sistema de rios do país (Bacia do Tapajós), possui a maior diversidade e produtividade de água doce do planeta e ocupa uma posição estratégica no chamado Arco do Desmatamento, garantindo a conectividade ambiental das áreas protegidas vizinhas e entre a Amazônia e o Cerrado.

As áreas preservadas do país são um fardo ou uma riqueza?

As inclinações conservacionistas do Congresso brasileiro foram alvo de debate nas últimas semanas. O tema ganhou evidência com a formação de uma frente parlamentar composta por 214 deputados federais. Segundo a ata de criação da frente, os objetivos são “divulgar os problemas causados pela criação de áreas protegidas” e defender populações residentes nessas terras. Em entrevista ao Blog do Planeta, o deputado Weverton Rocha (PDT-MA), relator da frente, afirmou: “Estamos atacando o fato de a política de ampliação (de áreas protegidas) ser equivocada, principalmente onde existem outras populações morando”. Mas disse: “não queremos atacar o meio ambiente ou os índios”.

Produção de fertilizante orgânico de origem 100% vegetal por meio da compostagem, artigo de Marco Antônio Leal.

Os fertilizantes orgânicos são insumos utilizados para manter a fertilidade do solo, sendo aplicados em grande volume e, geralmente, de forma periódica. Sua demanda é crescente, o que tem promovido aumentos significativos dos preços desses insumos nos últimos anos. Os fertilizantes orgânicos tradicionalmente utilizados, como o esterco bovino e a cama de aviário, possuem custo elevado e são de difícil obtenção em algumas regiões. Podem apresentar problemas de contaminação química, como resíduos de carrapaticidas e antibióticos. Também podem apresentar contaminação biológica, como sementes de plantas invasoras e organismos que causam doenças ao homem. São produtos que apresentam dificuldades para o seu transporte e armazenamento, devido à sua elevada umidade e à emissão de odores.