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Estudo revela os gargalos e oportunidades na gestão das Unidades de Conservação do Brasil.

Por que as Unidades de Conservação do Brasil não avançam em sua gestão e implementação? Essa é uma das questões respondidas pelo Semeia em seu estudo “UC no Brasil: Conservação e Desenvolvimento Socioeconômico”. A publicação revela que a escassez de recursos é um dos principais problemas na implementação dessas áreas. Os valores destinados à conservação estão entre os menores do mundo.

Antropólogos denunciam ofensiva contra direitos indígenas no Brasil.

Nos anos 1930, o embaixador brasileiro em Paris declarou que os índios no Brasil estavam “extintos”. A história, contada em livro pelo antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, foi lembrada logo no início da mesa da Flip batizada com o título de um de seus livros, “Tristes trópicos”. No debate, mediado pela jornalista Eliane Brum, os antropólogos Eduardo Viveiros de Castro e Beto Ricardo denunciaram ataques antigos e atuais contra os direitos indígenas no país. E apontaram a permanência, em setores da sociedade nacional, de visões parecidas com a do diplomata de quase um século atrás.

Pressões territoriais forçam índios isolados a estabelecer contato-com documentários.

Um grupo indígena de etnia ainda não identificada estabeleceu em junho o primeiro contato com funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) e com índios Ashaninka, na Aldeia Simpatia, da Terra Indígena Kampa e Isolados do Alto Envira, na fronteira do Acre com o Peru. O grupo, que recebeu destaque da revista Science, pode ser apenas um de vários outros da região que devem sair da “condição de anonimato” nos próximos anos.

Atropelamento de animais silvestres em rodovias chega a 450 milhões por ano no Brasil.

Os índices de atropelamentos de fauna silvestre nas rodovias brasileiras são alarmantes e a morte causada pelo choque com veículos é considerada um dos fatores que impactam diretamente a conservação da biodiversidade no País. Os atropelamentos atingem 450 milhões de animais anualmente, segundo estimativas do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE), da Universidade Federal de Lavras. Isso quer dizer que a cada segundo, 17 animais são mortos vítimas de atropelamentos no Brasil.

Terras indígenas apresentam o menor índice de desmatamento na Amazônia Legal.

As terras indígenas continuam apresentando o menor índice de desmatamento da Amazônia Legal. No último mês (junho de 2014) esse índice representou apenas 1% do total de desmatamento verificado na região amazônica, conforme afirma o Boletim Transparência Florestal da Amazônia Legal do Instituto Imazon. De acordo com o relatório, nas áreas privadas, o desmatamento de junho foi de 59%. O restante foi registrado em unidades de conservação (27%) e assentamentos de reforma agrária (13%).

Estudo mostra que quatro grandes grupos econômicos brasileiros são subordinados ao capital internacional.

Recentemente ressurgiu a discussão sobre um tema efervescente dos anos 1950 aos 70: que o Brasil, como naquela época, estaria passando por um novo momento desenvolvimentista, buscando uma autonomia relativa e ganhando base material para colocar o capitalismo a serviço de um projeto nacional, mais democrático e socialmente justo. A observação é do economista Artur Monte Cardoso, cuja dissertação de mestrado, porém, aponta para um processo de reversão das bases do desenvolvimento brasileiro ou, mais que isso, de reversão neocolonial. “Burguesia brasileira nos anos 2000 – Um estudo de grupos industriais brasileiros selecionados” é o título do trabalho orientado pelo professor Plínio Soares de Arruda Sampaio Junior e apresentado no Instituto de Economia (IE) da Unicamp.

Ameaçados, índios isolados buscam contato.

“A maioria desse grupo contatado é de jovens. A maioria dos velhos foi massacrada pelos brancos peruanos, que atiram e tocam fogo nas casas dos isolados. Eles disseram que muitos velhos morreram e chegaram enterrar até três pessoas numa cova só. Disseram que morreu tanta gente que não deram conta de enterrar todos e os corpos foram comidos pelos urubus. Nosso povo Jamináwa compreende a língua dos isolados e nós vamos acompanhar. O governo brasileiro precisa fazer algo para defender esses povos. Eles disseram que existem outros cinco povos isolados na região e que são grupos bastante numerosos.”. Zé Correia, membro da etnia Jamináwa, do Acre, que participou do contato como intérprete da pela Fundação Nacional do Índio.