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Globalização: Hora de mudanças transformacionais, Dia da Terra

Conteúdo fundamental para se refletir e agir no chamado Dia da Terra. Vemos que a área da medicina que lida com a endocrinologia, ou seja, com o sistema hormonal, publica esse clamor. E está dirigido exatamente para os DISRUPTORES ENDÓCRINOS, tema que impulsionou esse nosso website e na tradução, já em 1996, do livro da Dra. Theo Colborn a quem honramos com o nosso nome, 'Our Stolen Future'='Nosso Futuro Roubado'. Em português a editora não entendeu a extensão do título e mudou para 'O Futuro Roubado'. Mas o que importa é que temos uma fundamentação científica há quase 30 anos, em portugues, que poderia estar também sensibilizando os responsáveis brasileiros pela área da endocrinologia. E esse destaque dessas moléculas está dirigida primordialmente para os PLÁSTICOS, ressaltando de que o tema desse ano em curso é diretamente o 'Planeta versus Plásticos'. Sendo assim que a tradução dessa publicação da Lancet, inquestionavelmente séria e comprometida com a verdade científica, venha inquietar as mentes e os corações brasileiros. E não é por falta de dados e pesquisas. Basta acessar esses temas em nosso website.

Plástico: que futuro?

Sem dúvida importantes observações do professor italiano. No entanto, não sabemos se por descuido ou desconhecimento, não trouxe um dos aspectos mais terríveis de todo o processo das resinas plásticas: os plastificantes usados para criarem os chamados produtos de consumo. Criminosamente, jamais explicitados para os consumidores e que, senão todos, sua grande maioria, são disruptores endócrinos. E que nos oceanos, já está por demais sabido, os micro e nanoplásticos agem como atradores de todos os tipos de substâncias tóxicas que se aproximam dos fragmentos plásticos. O único futuro para os plásticos é NUNCA MAIS!! Temos que reconhecer que no afã da arrogância e da pretensão do supremacismo branco eurocêntrico de 'superar' os 'equívocos' da natureza e suplantar suas 'imperfeições' com produtos criados artificialmente e 'prefeitos' para o mundo moderno, acabamos como sociedade ocidental que, com sua ideologia do capitalismo indigno e cruel, está simplesmente eliminando o maior equívoco criado pelo Planeta Terra: essa ideologia autofágica e suicida que acarreta todos os seres vivos da Terra.

Plástico: Um oceano sem plástico? É possível

Duas autoridades, uma do Canadá e outra da Espanha, tratando do tema que mobilizou o Dia da Terra, de 2024: os plásticos! E parece que de palavras e boas intenções estamos todos concordes. Ironicamente até nos materiais produzidos pelas arrasadoras transnacionais, as corporações petroagroquímicas, as grandes 'mães' dessas moléculas tão versáteis como venenosas que estão inviabilizando o futuro de todos os seres vivos do planeta. Sim, vamos ficcionalmente concordar que tudo será estancado na produção criminosa e desenfreada de plástico de origem fóssil. Certo! Mas e o que já está 'por aí', como vai se fazer? E o pulsar da 'vida' da sociedade moderna, capitalista cruel e indigna, como viverá sem seu 'dinheirinho' que tudo isso gera e mobiliza globalmente? Só quando mudarmos a ideologia que movimenta a sociedade ocidental, autofágica e excludente, a do supremacismo branco eurocêntrico é que poderemos começar a imaginar que algo poderá ser feito. Caso contrário, no nosso triste e solitário entendimento, tudo ficará como exatamente é agora: palavras, palavras e mais palavras.

Agricultura: Um herbicida tão perigoso que os tribunais o proibiram duas vezes. Nos EUA.

Essa é uma nota fúnebre: esse herbicida, desenvolvido pela Bayer, mas 'entregue' à Basf quando da negociação da Bayer comprando a Monsanto, é liberado no Brasil e incentivado seu uso pela própria EMBRAPA. É parte de uma nova tecnologia ligada à biotecnologia corporativa e dirigida ao domínio total da agricultura, através das sementes transgênicas, e representada pelo famigerado 'agronegócio', ou melhor 'agronecrócio' onde as monstruosas corporações internacionais, Bayer, Corteva, Syngenta e Basf, são as grandes beneficiárias. Vivemos os tempos do neo-colonialismo supremacista branco eurocêntrico, plasmado no capitalismo cruel e indigno que domina o coração e a mente dos que praticam a doutrina da colonialidade nos países dos continentes ex-colonizados pelos europeus. Sejam nas Américas, sejam na África ou nas regiões do Pacífico. Hoje já não existe alimentos, existem 'negócios', 'commodities', ultraprocessados e o 'povo marcado...povo feliz'. Que segue micos que se consideram mitos! E professam visões farisáicas e fanáticas de prosperidade terrena, no inferno planetário.

Agricultura: “Está cada vez pior” – EUA não conseguem conter a onda de poluentes agrícolas nocivos

Com a visão supremacista branca eurocêntrica caracterizada pelo 'agribusiness', ou 'agronegócio', na produção de alimentos, as ações típicas individualistas e vorazes fazem com que as ações de cada um acabem comprometendo a vida de todos. Se vivêssemos num sistema ideológico ao contrário, nossas ações individuais seriam sempre no sentido de darem maior qualidade de vida e saúde à coletividade. É por isso que essa doutrina gera em suas vísceras, o capitalismo indigno e cruel. Está cada vez mais levando toda a humanidade à bancarrota pela estupidez dos indivíduos que imaginam que vivem sobre tudo e sobre todos. E o mais incrível que é uma visão de mundo que se diz, ferrenha e fanaticamente, 'cristã', onde a existência do próximo deveria realmente ser e estar próxima, do coração de cada um. Nunca cada um se apropriar daquilo que poderia ser compartilhado como Seres Coletivos entre todos os seres, incluindo os humanos, conforme nos ensina Ailton Krenak.

Plástico: Plastificante tóxico em dispositivos médicos enfrenta proibições estaduais

É inadmissível que estejamos tratando neste material, de equipamentos médicos e destacadamente de pacientes na maioria das vezes, extremamente fragilizados, e em certas situações em UTI. E mais, em UTIs infantis neonatal. Se isso não é um crime corporativo, então tudo é permissível. E o setor que trata nos EUA de alimentos e medicamentos, o FDA, já havia recomendado sua exclusão dos hospitais há mais de 20 anos! Parece que os plastificantes e ainda associados ao cancerígeno PVC, torna o tema muito mais dramático. Agora se é assim nos EUA, como será que esse tema, tão defintivo, vem sendo tratado por nossos órgãos de saúde pública e de controle? Será que alguém sabe sobre isso? Será que a área, mesmo privada, da medicina, tem consciência de sua irresponsabilidade por ser omissa?

Plástico: Acidentes com cloreto de vinil tóxico acontecem uma vez a cada cinco dias, segundo relatório

Não há mais o que precise ser esclarecido, cientificamente. O PVC, além de seu formador cloreto de vinil, são tóxicos e cancerígenos. Sem mais nenhuma necessidade de novas comprovações. Assim, como continuamos praticando esse crime civilizatório de termos essa resina plástica em tantos e tantos produtos que usamos no nosso cotidiano? Vai desde os tubos de água, às capas de todas as fiações elétricas, todos os filmes plásticos que envolvemos nossos alimentos, o corpo de bonecas como a Barbie e o Ken, as tubulações para aplicação de soros em todos os hospitais, bolsas de sangue, até todos os pisos e forros vinílicos usados em consultórios médicos, hospitais e residências e assim por diante. Como podemos ser tão inconquentes, irresponsáveis e criminosos de envolvermos todos os seres vivos do planeta com o uso e o descarte dessa resina plástica como se inócua fosse. Chega de sermos cúmplices 'inocentes' deste crime corporativo típico dessa ideologia do capitalismo indigno e cruel. E para isso é só NUNCA MAIS comprar nada vinílico incluindo os malfadados 'discos de vinil'.

Agricultura: 20% dos produtos comuns contêm ‘níveis arriscados de agrotóxicos’: estudo de relatórios do consumidor

Aqui está outra face da mesma indignidade do capitalismo: a agricultura química! É inacreditável que todos vivamos numa verdadeira roleta russa ao nos alimentarmos. E pior: o que damos aos nossos filhos para que tenham uma vida saudável? Esse é outro crime civilizatório ocidental. Como se pode aceitar que se coloque veneno no que se vai comer? Tudo foi baseado num sofisma. Até imaginamos que no início, os cientistas supremacistas brancos acreditavam que o axioma criado na Idade Média pelo médico Paracelsus de que a dose é que definiria se uma substância seria veneno ou medicamento, também se aplicaria às moléculas artificiais que criavam. Mas a partir dos últimos trinta anos quando ficou claro que existiam os disruptores endócrinos, toda essa crença caiu por terra. Essas subsâncias mimetizando hormônios agem como eles, em doses infinitesimais. O resto é ficção. E se comprova isso ao se conhecer outras publicações de como estamos vivendo em todas as áreas modernas, onde as moléculas sintéticas dominam, sob constante ameaça de envenenamento. Mas temos saída: comprar e consumir somente produtos alimentícios que sejam orgânicos. Pelo menos isso! Quanto ao resto da petroquímica, ainda estamos numa corda bamba.

PFAS: A aspersão gerada nos Oceanos emite mais ‘forever chemicals’ do que as indústrias, segundo estudo

Nada está mais claro, nos tempos de hoje, o que é a expressão do Capitalismo Indigno escrachado na contaminação incontrolável e, ainda aparentemente, invencível dos PFAS que ironicamente são mais conhecidos como 'FOREVER CHEMICALS'. Ou seja, químicos eternos! Exatamente: ETERNOS! E o crime corporativo é tão escandaloso que tanto a corporação 3M como a sua 'geradora' DuPont, sabiam desde priscas eras que todas as moléculas que se une, artificialmente, os elementos CARBONO e FLÚOR, algo terrível se está legando para o futuro. Pois é o futuro que agora é presente que estamos sendo assolados. Todos os seres do Planeta, incluindo os que ainda nem nasceram. Essa é a demonstração da arrogância e da pretensão do Supremacismo Branco Eurocêntrico que se imagina acima da Vida e da Morte, desde que 'salvemos' o DINHEIRO!! Entendem porque a Dra. Theo Colborn chamou seu livro de 'Our Stolen Future' - Nosso Futuro Roubado! Imaginamos como deve estar, onde estiver, triste olhando para os Criminosos que transitam impunes pelos Red Carpets dos salões do Mundo.

Corporações: Em “etapa crucial”, EPA finaliza regra para reduzir emissões de plantas químicas cancerígenas

Aqui mostra de maneira bem explícita como a sociedade civil, parece mentira, é quem deve agir, com seus próprios recursos, para que aqueles que ela paga exatamente para tomarem essas ações, não mexem uma palha. As instituições 'públicas' atendem muito mais o 'público corporativo', que tem o dinheiro que tem porque usurpa tudo da sociedade civil, do que os atingidos pelos crimes corporativos 'protegidos' e 'impunes' pela inépcia e 'conivência' (???) das instituições públicas como a justiça e os órgãos de defesa da sociedade, fazem-se de 'mortos'.