Uma reflexão de um cidadão e pai de como enfrenta a forma de vida com sua visão de mundo autofágica onde o lucro e o consumo estão acima da sobrevivência pessoal e coletiva. Esse é o mundo do supremacismo branco eurocêntrico que dominou a humanidade no último século.
Cada vez mais desnudadas as resinas plásticas, de uso corriqueiro em nossas vidas, mostram-se em suas sinistras ações sub-reptícias em todos os ambientes do Planeta. E somos nós os consumidores os, aparentes, responsáveis por tudo... Não sabíamos o que estávamos fazendo, mas agora sabemos.
Palavras de alguém que viveu e vive sempre conectado com as questões de outras humanidades que se mostram pela forma como temos nos relacionado com a Vida de todos os seres. Destaca nessa entrevista exatamente a situação atual da Espanha, como pano de fundo para questionar a visão de mundo ocidental, nos últimos séculos.
Uma situação dramática na Espanha que mostra que essa visão de que a natureza deve responder à ganância da individualidade seja do urbano ou do rural, mostra que outros caminhos de humanidade precisam ser seguidos. Sempre lembrar o que foi a Espanha, Portugal e Inglaterra nos tempos coloniais. São as fontes do supremacismo branco, individualista e excludente.
Parece ironia, mas são os povos originários que terão condições de honrar e prestigiar a integridade de todos os ambientes como a Vida foi nos legando. As transformações sempre são evolutivas e crescentes e nunca degradantes e exterminadoras como o agronegócio='agronecrócio' vem fazendo com todo o território nacional. Onde ele toca, extermina.
Cada vez fica mais claro o quanto os povos originários tem condições e competência para refundar um país mais harmônico, mais integrado e como uma visão de mundo que dará outra dimensão vital e humana que se contrapõe ao famigerado capitalismo em todas as suas facetas doentias, de origem eurocêntrico. Já perdemos, como humanidade, mais de 500 anos!
A emissão de metano que estava enclausurado nos polos, começa a liberta-se. Principalmente no Norte. Ali existem as vastas extensões de terra que formam as tundras onde a matéria orgânica está ali, adormecida, há séculos.
Mais uma trágica agregação ao degelo do ártico. A presença do mercúrio que como no garimpo ilegal, a maioria 'ilegalmente' chegou pela poluição antropogênica.
Mais um aspecto que nos estimula a cuidar de todos os ambientes para que possamos cuidar de nós mesmos, de nossos conterrâneos e nossos descendentes.
Sempre a petroquímica tentando desvios e saídas para continuar o mesmo status quo de manterem os famigerados plásticos dominando nossas vidas. Mas sempre aparecem outras sequelas destas moléculas artificiais.
