Povos Originários (Pág. 63 de 76)

Nota pública das lideranças presentes no Abril Indígena em repúdio a presidenta Dilma Rousseff.

Desde que assumiu a presidência, em 2011, Dilma Rousseff tem se negado a dialogar com o movimento indígena. Durante esta semana, em mobilizações legítimas de nossos povos reunidos no Abril Indígena – 2013, fomos recebidos pelos presidentes da Câmara dos Deputados (Legislativo) e do STF (Judiciário). A presidenta Dilma se negou a falar conosco ou marcar audiência para os próximos dias. Por quê?

Índios são presos por garimpo na Estação Ecológica de Macará em RR.

Seis pessoas, dentre elas quatro índios Yanomami com idades entre 20 e 44 anos, foram presas em flagrante durante ação de combate ao garimpo na Estação Ecológica de Maracá (ESEC Macará), localizada no médio rio Uraricoera, entre os municípios de Alto Alegre e Amajarí. O grupo foi encaminhado neste domingo (7) para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo depois de serem ouvidos na sede da Polícia Federal (PF).

Ações anti-indígenas no oeste do Estado do Paraná.

O Conselho Indigenista Missionário, Regional Sul, vem a público manifestar apoio e solidariedade aos povos Guarani e Kaingang na região oeste do estado do Paraná, particularmente dos municípios de Guaíra e Terra Roxa e, ao mesmo tempo, denunciar a intensa campanha contra seus direitos territoriais promovida por políticos (deputados, prefeitos e vereadores), por grandes produtores rurais e pelo governo do estado do Paraná. Nos últimos meses, esses grupos têm organizado reuniões públicas e atos declaradamente contrários à demarcação de terras para os povos indígenas.

Conjuntura político-indigenista no Brasil: enfrentamento ou retrocesso?

"É muito evidente que os setores político-econômicos anti-indígenas e antidemocráticos, representantes do agronegócio, das mineradoras, das grandes empreiteiras e o próprio governo brasileiro estão articulados e empenhados para ampliar o acesso, o controle e a exploração dos territórios indígenas, quilombolas, dos pescadores artesanais, dos camponeses, de preservação ambiental, dentre outros". A afirmação é do Conselho Indigenista Missionário - Cimi sobre a conjuntura político-indigenista no Brasil publicada em seu portal, 04-04-2013.

Cooperação Moçambique-Brasil-Japão: Interesses que movem o ProSavana.

"No âmbito do Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento dos Cerrados (PRODECER), os produtores agrícolas brasileiros devem à banca japonesa um total de 400 milhões de reais. No programa ProSavana, apenas estão claros os ganhos do Brasil e do Japão. Da parte de Moçambique nada está claro", escreve Aunício da Silva, em artigo publicado no jornal Canal de Moçambique, 06-03-2013 e reproduzido pelo blog Moçambique para todos.