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Globalização: Vozes indígenas são ‘indispensáveis’ para evitar catástrofe climática

Incrível! Um inglês e um português, dois anciões, não importa se descendentes dos piratas e invasores europeus, agora se integram a um originário. E não é um originário qualquer. É um jovem Xipai de 19 anos! E passa a ser fantástico porque os dois anciões europeus, se associam ao jovem originário e reconhecem, como seus antecedentes não tiveram há mais de 500 anos a capacidade cognitiva para tal, que os povos originários têm muito de humanidade para compartilhar, e não evangelizar ou dominar, a Humanidade como um todo. Novos tempos se plasmam neste encontro civilizatório onde a humildade dos anciões encontram vida e integração saudável do ser humano, aos ambientes planetários, todos agora como Seres Coletivos.

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Tradições:  A descolonização da mente é o primeiro passo para pensar um futuro descolonizado

Mesmo que de forma superficial, a entrevista nos traz os novos ares que chegam às academias. No nosso ponto de vista, pensamos que além de descolonizar as mentes, deveríamos ampliar para descolonizar os sentimentos dos chamados brancos, os eurodescendentes. Talvez irmos mais a frente e trazer a contribuição viva e emocionante que os povos originários nos legam ao invocarem de que somos todos Seres Coletivos. Sentimos que desta forma, não nos ocorreria nenhum tipo de exclusão, de nenhuma ordem, porque todos estamos e somos da mesma coletividade. Tanto humanos como não-humanos.

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Que magnífica notícia! Aqui se percebe de maneira claríssima as diferentes visões de mundo. De um lado, o imigrante, que não é do local para onde vai, e por isso não tem nenhuma relação profunda com os espaços. Já de outro, o povo originário que sabe onde está. Vive, visceralmente o sentimento ecológico. Sabe-se que a palavra ecologia vem do grego e é a união de duas expressões: oiko=casa, ambiente, e logos=conhecimento. E aqui mostra como os imigrantes supremacistas brancos eurocêntricos, jamais serão 'ecológicos', afinal onde chegam não é sua casa e por isso não a conhecem! Daí vem a devastação, a destruição, a degradação e a exclusão. Assim, só podemos honrar os originários que nos ensinam onde estamos.

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A intolerância do supremacismo branco que foi do sul e sudeste para a Amazônia, com a ação efetiva dos ditadores militares brasileiros, demonstra essa realidade de forma dramática. E pode-se ter essa percepção quando se compara com a ida dos povos do nordeste na época do ciclo da borracha. Esses vieram a transformar depois nos ribeirinhos e mesmo nos seringueiros que geraram os espaços extrativistas, mas sempre honrando a floresta. Já os atuais invasores, somente devastam, desmatam, queimam e destroem tudo o que é original e natural. E assim nem têm a capacidade de reconhecer o valor étnico e cultural dos povos originários que são e estão integrados à floresta.

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Vemos com enorme alegria a resiliência e a abertura para novas realidades que nossos povos originários, em conjunção com entidades da sociedade envolvente e 'branca', num processo de integração e evolução para os novos tempos. Essa é a esperança que deve nos mover para um passo a frente, naquilo que as sociedades tidas como desenvolvidas vêm fazendo com o Planeta.

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Enquanto se observa que os eurodescendentes vão degradando e devastando os ambientes em troca do plantio de commodities para exportação, os povos originários vão demonstrando o porquê todas as florestas e os ambientes nacionais foram durante milênios foram sendo antes conservados e integrados à saúde planetária. Até quando a opção nacional será a obsessão da extinção tanto dos povos originários como dos ambientes e não ter a capacidade cognitiva e humildade de reconhecer como os colonizadores que nos antecederam, além da competência de aprender e apreender com os povos invadidos vieram convivendo com nossos biomas?

Tradições: O Cerco

As imagens se mostram por si mesmas. Algo que deixa qualquer ser humano indignado com a violência não só sobre todos os ambientes, mas e principalmente sobre e contra nossos coirmãos que não querem ser 'ocidentais'. Não querem ser dominados, como somos, os que professam a doutrina da colonialidade que faz 'qualquer negócio' para aplacar a voracidade da cultura greco-romano-judaica-cristã-islâmica que se submete ao capitalismo mais indigno e cruel jamais sonhado por um ser vivo.

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Mais uma demonstração de que o supremacismo branco eurocêntrico centrado do capital e não nos humanos e não-humanos, está, há séculos, com sua postura colonialista, devastadora e excludente, gerando um futuro que já se mostra desastroso. No entanto, nós do Brasil, que ainda temos esse manancial de riqueza humana e ambiental, precisamos com urgência abandonar definitivamente a doutrina da colonialidade e nos voltarmos para nós mesmos. É imperativo e humanista.

Globalização: Lições de todas as democracias

Uma aula feita pelo professor numa digressão sobre o centralismo histórico eurocêntrico que se baseou sempre em seu supremacismo étnico. Demonstra que há milênios exclui todas as outras humanidade e outras visões de mundo que poderiam trazer grandes contribuições para toda a humanidade se o eurocentrismo não tivesse virado, arrogantemente, suas costas para todas as outras culturas planetárias. Agradecemos ao professor essa belíssima oportunidade que temos, ao lermos o texto, de nos enriquecermos o quanto a humanidade é rica e humana em todos os cantos do Planeta.

Tradições: Dez aldeias Guarani no RS capturaram mais CO₂ da atmosfera do que emitiram

Impressionante como todos nós não conseguimos reconhecer e daí valorizar e mesmo honrar e agradecer, o que os povos originários vem fazendo, positivamente, há milhares de anos com nosso planeta e, em consequência, a todos os seres, humanos e não-humanos. Basta de sermos tão obtusos, excludentes e arrogantes. Sem a presença dos povos originários de todos os quadrantes da Terra, provavelmente estaríamos numa situação de vida, muito pior.

Tradições: Mapear mundos

Material que todos nós devemos conhecer para que se possa reconhecer como estamos como sociedade. Mostra como a constituição de 88 muda nossa história. Nele se percebe como somos, mesmo que inconscientemente, excludentes, supremacistas brancos e que sempre impusemos uma rejeição ideológica, cultural, étnica, doutrinária e transcendental aos povos originários. Mas o documentário mostra como a ação de cidadãos que, por amor à vida, se colocaram a serviço de definitivamente incluir como um patrimônio humano, todos os povos que sempre viveram antes de nós, neste espaço geográfico que os invasores jamais conseguiram reconhecê-los como seres humanos. Vale a pena ouvir as palavras dos líderes do movimento dos povos originários e aí poderemos entender porquê eles se consideram, como disse há pouco tempo, Ailton Krenak, Seres Coletivos.