Ninguém lê reportagem sobre índio
Ninguém lê reportagem sobre índio. Por que será que criticamos o 'apartheid' africano e nem notamos o que estamos fazendo com o nosso aparteid nacional?
Ninguém lê reportagem sobre índio. Por que será que criticamos o 'apartheid' africano e nem notamos o que estamos fazendo com o nosso aparteid nacional?
Povos indígenas. Os involuntários da Pátria. Reflexão emblemática de um antropólogo numa aula em plena Cinelândia no Rio de Janeiro, pelo dia do Índio.
Kokama e Tikuna recebem posse permanente de terras no Amazonas. O contraditório que ocorre à realidade do outro lado do Oceano Atlântico onde está o Sahara e o Lago Chade.
Ministro da Defesa constrange antropólogos e defensores de indígenas, em plena CPI da Funai.
Professor ataca direitos dos índios em CPI. O paradigma inominável também tem nome, 'escondido', no pensar de um 'professor'.
A Lava Jato e o garimpo ilegal em terras indígenas. Investigados financiavam garimpo nas terras dos Cinta-Larga, em Rondônia.
Belo Monte e a destruição dos povos indígenas. O que mais assusta é o etnocídio praticado sob a égide de um Estado constitucional.
Belo Monte já é uma realidade. Luta de décadas, desde a época da ditadura quando não havia o embuste das 'público/privadas', perdida pelo mesmo poder de sempre!
Nós existimos. Luta pela terra e autodeterminação, reflete a professora Oiara Bonilla.
Astronomia Tukano, estudo realizado por dois cientistas brasileiros junto à comunidade amazônica.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino