Numa percepção do Ser Coletivo que todos somos, Quebec, no Canadá, consolida juridicamente o que os Povos Originários reconhecem emocional e espiritualmente: o rio Magpie é um Ser Coletivo como os seres humanos.
Reflexão importante do Ailton Krenak sobre a colonialidade que se entranhou nos corações e mentes dos brasileiros. Poderíamos considerar como sinônimo de um tipo de supremacismo branco eurocêntrico que tomou conta de nossos saberes, fazeres e, principalmente, sentires.
Mais uma demonstração de duas visões de mundo completamente diferentes. A dos 'brancos europeus' e a do povo Potiguara com suas posturas totalmente diversas. Um 'explora' o ambiente, se for o caso até a exaustão, e o outro se integra e se harmoniza com toda a vida que lhe envolve.
Para os que insistem de que os povos originários seriam 'preguiçosos' e ineptos, vale comparar a ação deles com as dos supremacistas brancos que vieram do sul, indvidualistas e devastadores de toda a riqueza Amazônica. Aqueles preservam, esses destroem.
Fundamental se observar como o supremacismo branco tem a primazia da legalidade. O juíz não sabia que a área estava em território indígena e que não havia autorizado destruição nenhuma. E os invasores e agressores brancos serão penalizados por essa violência sobre esses nossos irmãos originários e pacíficos?
Chega da invasão de ações que mostram a violência da ideologia do supremacismo branco que vem devastando, em todos os níveis, a terra brasileira.
Sem dúvida que a Amazônia poderia ser o celeiro do mundo se houvesse a integração dos saberes dos povos originários com os saberes da cultura dos euro-descendentes, caso esses nã estivessem impregnados pela ideologia do supremacismo branco.
Essa 'decisão' do Ministro da Justiça é 'justa' ou cínica?
Enquanto o agronegócio destrói todo o país e se vende fábricas públicas de adubos sintéticos nitrogenados, grandes geradores de 'pragas agrícolas' -ver trofobiose-, a ciência está abrindo sua mente, colonizada e colonialista, para a ciênica viva e milenar dos povos originários.
A passagem da ciência para a adicção faz uma correlação muito similar com o poderio de armas passar de 'colecionadores' para o crime organizado. A irresponsabilidade das duas situações é idêntica.
