Poder econômico (Pág. 26 de 64)

Nanotecnologia e segurança do trabalho: impactos toxicológicos e psicológicos. Entrevista especial com Arline Arcuri.

O “segredo industrial” tem dificultado as pesquisas acerca dos impactos das nanotecnologias na saúde do trabalhador, informa Arline Arcuri à IHU On-Line. Pesquisadora da Fundacentro, instituição ligada ao Ministério do Trabalho, Arline menciona que é difícil saber quantas e quais empresas estão desenvolvendo produtos com nanopartículas no Brasil, porque há sigilo em torno das informações e ainda falta regulamentação na área.

O pássaro sobrevive, mas a um preço que não enobrece ninguém.

"Naomi Klein é uma escritora talentosa e há poucas dúvidas sobre o problema que ela identifica. Anos de afirmações de céticos quanto ao aquecimento mundial obscureceram a compreensão pública sobre o que os cientistas estabeleceram em relação às mudanças climáticas", escreve Pilita Clark, jornalista, em artigo publicado pelo Financial Times e reproduzido pelo jornal Valor, 14-10-2014. A tradução é de Sabino Ahumada.

Os países a favor da biologia sintética contra o resto do mundo.

Aumenta a tensão nas negociações da 12ª Conferência das Partes do Convênio sobre Diversidade Biológica (CDB –COP12) das Nações Unidas a respeito da regulação da biologia sintética. Entre os 94 países que participam da Conferência, um pequeno clube de nações ricas, com poderosas indústrias biotecnológicas (Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Suíça, Brasil e a União Europeia), tem se oposto aos países da África, do Sudeste Asiático, América Latina e do Caribe sobre a necessidade de uma governança internacional para a também chamada engenharia genética extrema.

Do Transgênico ao Sintético: como a biologia sintética escapa da Lei.

Produtos derivados da biologia sintética, uma nova tecnologia que cresce rapidamente, estão chegando para invadir o mercado sem uma estruturação de legislações e regulamentações no espaço que exija uma avaliação pré mercado de seus riscos únicos tanto quanto à saúde como ao ambiente. Num futuro muitíssimo próximo, uma série de produtos alimentícios e agrícolas podem estar sendo colocados tanto no mercado sem rotulagem como nos ecossistemas naturais sem controles de biossegurança ou ainda entendermos sobre seus efeitos destes organismos sinteticamente modificados/OSM sobre a diversidade biológica.

O jorro do hidronegócio.

Se não começar a chover em abundância a partir da próxima semana, os paulistanos terão de pedir água de presente a Papai Noel. Se a chuva só cair sobre a capital e não na cabeceira dos rios que abastecem o Sistema Cantareira, 6,5 milhões de pessoas poderão ficar sem água em suas torneiras. A fonte está secando, e a culpa é menos de São Pedro que de São Paulo; ou, melhor dito, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), que subestimou os estragos que as mudanças climáticas, a poluição e a extração descontrolada de recursos hídricos vêm causando ao consumo de água, aqui e lá fora.

Em nota organizações dizem que suspensão da liminar da usina de São Manoel é um ataque aos indígenas pelas costas.

Organizações sociais e movimentos indígenas divulgaram hoje (8) uma nota pública em repúdio a suspensão da liminar que paralisava o licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica de São Manoel, até que fossem realizadas consultas aos povos indígenas potencialmente impactados pelas obras. O recuo foi considerado um “ataque pelas costas” aos indígenas.

A biologia sintética poderia abrir outra caixa de Pandora.

Haiti, o país mais pobre do ocidente, é o principal produtor mundial de vetiver e é impossível ignorar sua presença no sudoeste da nação caribenha. Porém os agricultores que o cultivam com dificuldades poderiam receber um duro golpe com a chegada de uma nova indústria: a biologia sintética. No caminho de Les Cayes, uma das maiores cidades do sul haitiano, ficamos maravilhados com os campos de vetiver de ambos os lados da estrada. E o mesmo sucede quando vamos daí para Port Salut.

Maior aterro do mundo possui 7 milhões de pneus e pode ser visto DO ESPAÇO.

Parece mentira, mas é verdade. No Kwait, mais especificamente na região desértica de Sulaibiya, existe esse aterro pra lá de gigantesco, onde são descartados os pneus usados oriundos de diversas partes do mundo — principalmente dos Estados Unidos da América — que pagam para usar esse lixão. A extensão do deserto que já foi tomada por esse depósito de lixo atinge tal proporção que pode até ser vista do espaço. E o depósito está aumentando.