Poder econômico (Pág. 25 de 64)

Ruralistas ampliam ataque aos direitos fundiários dos povos indígenas.

O Cimi – Conselho Indigenista Missionário repudia veementemente o texto do “Substitutivo à Proposta de Emenda à Constituição 215/2000” apresentado pelo deputado ruralista Osmar Serraglio (PMDB-PR), no dia 17 de novembro de 2014. A PEC 215/2000 e seu Substitutivo é descaradamente inconstitucional e ultrajante aos povos. Inviabiliza novas demarcações de terras indígenas. Reabre procedimentos administrativos já finalizados. Legaliza a invasão, a posse e a exploração das terras indígenas demarcadas.

Romana e o bilionário do amianto: a dor que não prescreve.

"No tribunal, ao ver agigantar-se diante dela o espectro aniquilador da injustiça, Romana só conseguiu encontrar um adjetivo: 'Abominável'. Depois, diria: 'Estou cansada. Cansada de sofrer e de ver as pessoas morrerem ao meu redor. A decepção dói como eu jamais poderia imaginar'", escreve Eliane Brum, escritora, repórter e documentarista, em artigo publicado pelo jornal El País, 24-11-2014.

Entre a cheia e o vazio. Documentário sobre o Rio Madeira.

"A agonia do rio Madeira e de todos os modos de vida nele imbricados tornou-se cenário agora para uma política deliberada de silenciamento sobre os variados desastres que se consumaram no projeto Complexo Madeira". O comentário é de Luis Fernando Novoa Garzon, sociólogo e professor da Universidade Federal de Rondônia, em artigo publicado no jornal Correio da Cidadania, 13-11-2014 (Nota do site: abaixo do texto do sociólogo está o documentário com o texto de apresentação do mesmo).

Verás que um filho teu não foge à luta na região dos Tapajós.

"Mas quem não está e nem vai ficar indiferente são os povos ameaçados da bacia do Tapajós. Seis municípios serão diretamente atingidos pelas desgraças, caso as hidroelétricas de São Luiz, Jatobá, Chacorão e mais quatro no rio Jamanxim, forem construídas", escreve Edilberto Sena, coordenador da Comissão Justiça e Paz da Diocese de Santarém e militante do Movimento Tapajós Vivo.

Empreiteiras tentaram acordo ‘imoral’.

Advogados das cinco maiores empreiteiras do país buscaram fechar um acordo considerado "imoral" pelo Ministério Público Federal, na véspera da deflagração da 7ª fase da operação Lava-Jato, que levou 23 pessoas à prisão e contou com dezenas de ações de busca e apreensão em cinco Estados e no Distrito Federal (Nota do site: vale ressaltar que estas corporações como a Odebrecht, eram a joia da coroa dos militares e foi esta família que abocanhou, na privatização, o Polo Petroquímico de Camaçari, depois o Polo do Rio Grande do Sul e nos últimos tempos comprou a refinaria Ipiranga. Vê-se que esta elite não é de hoje que vem sendo nutrida pela sombra do Estado).

Tapajós – a luta pelo rio da vida.

Ao saber da intenção do governo federal em construir um complexo de sete hidrelétricas ao longo da bacia do Tapajós, o movimento de resistência indígena Ipereg Ayu, formado por caciques, mulheres, jovens estudantes e guerreiros da etnia Munduruku, lançou um chamado para fazerem cumprir o direito à consulta prévia, livre e informada garantido pela Constituição brasileira e pela Convenção 169 da OIT, Organização Internacional do Trabalho.