Ações de curto prazo são essenciais, pois “no longo prazo estaremos todos mortos”
Se não fizermos nada como viemos agindo, ‘não haverá mais tempo’!
Se não fizermos nada como viemos agindo, ‘não haverá mais tempo’!
Quando a sociedade irá entender que plásticos, agora tóxicos no Canadá, advém de fontes que geram aquecimento global? E mais se incluirmos toda a verticalidade do lixo, da extração ao aterro.
A tragédia das queimadas é um fato nos tempos de emergência climática. No caso das que são intencionais, a tragédia vira crime.
Momento histórico de mudança paradigmática. Pela primeira vez a justiça faz justiça com a população mundial de hoje e do futuro.
Dados oficiais que demonstram que as mudanças climáticas são uma realidade inegável. Negacionismo representa um desrespreito às próximas gerações.
Fundamental que seja muito discutido esse crime que atinge a cada um a todos os seres planetários, incluindo os humanos. E que o ecocida seja condenado e cumpra a pena.
Reflexão que todos nós devíamos fazer e refazer em todos os momentos de nossa existência. É a biodiversidade em toda sua amplitude que nos sustentou até aqui. E nossos descendentes como viverão?
Enquanto vibra-se no Brasil com a derrubada das florestas, Amazônia e Cerrado, na África vibra-se com a expansão das árvores. Estupidez da civilização ocidental com sua fome de morte.
Mais dados que mostram que atual forma de vivermos está interferindo no equilíbrio planetário de formas dramáticas.
Vandana Shiva novamente nos conclamando a sermos agentes de nossas próprias vidas e assim, em comunhão, compartilharmos nossas existências, saudavelmente.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino