Chega a ser irônico. As forças armadas com a ditadura militar invadiu a Amazônia com o lema 'integrar para não entregar' (para os invejosos estrangeiros) e que a Amazônia é nossa, diz agora o presidente! Nossa? Agora transnacionais canadenses foram nacionalizadas?
Será que conhecemos as funções constitucionais das forças armadas que nunca nem tangencia posturas ideológicas e doutrinas políticas? Por que ‘entregar’ para todos os poderes econômicos e não integrar as sabedorias populares como defesa da Pátria, da lei e da ordem como milenarmente vem sendo feito pelos povos originários e as comunidades tradicionais?
Mesmo num país que se diz conectado com os povos originários, aí está o capital internacional no comando. Aqui é o chinês que agride com a maior desfaçatez os povos, com a total omissão das ditas ‘autoridades’. O mesmo no Tapajós, tragédia anunciada e ‘legalizada’, no caso atual do Brasil.
Mais uma informação que demonstra como o mundo do poder econômico global está alinhado com a devastação que vem sendo promovida pelos atuais governos federal e de muitos estados além de mancomunados com o congresso nacional.
É chocante como a ética e a honestidade têm roupagens inquietantes. Essas transnacionais e lobbistas são recebidas/os com tapete vermelho nos centros de poder que o povo elegeu e paga. Mas,, tristemente, é para lhes destruirem o presente e o futuro.
Todos devemos ir ao googlemaps e procurarmos as imagens que nos mostram o que estamos fazendo com o nosso país. Os estrangeiros ficam com tudo, nas privatizações, e nós, para sempre, com os rejeitos tóxicos.
Importantíssimo levantamento que mostra como o poder econômico compromete o discurso político dos países que exigem ações ambientais das nações colonizadas.
Povo originário do Amapá, guardião da floresta, da biodiversidade e das tradições dos povos da Terra.
Outro lado da tragédia: a Vale explora 4 milhões de hectares no Brasil !
Cercados por minas da Vale do Rio Doce, desde a ditadura, os Xikrin – Kaiapós – enfrentam a presença de metais pesados no rio Cateté.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
