Injustiça social (Pág. 1 de 3)

Congresso Nacional se enche de representantes ultraconservadores.

Congresso deve se tornar mais reacionário. Deputados racistas, homofóbicos e contra o aborto estão entre os mais votados. No Congresso brasileiro, pautas como a descriminalização do aborto, a legalização das drogas, a luta por mais demarcação de terras indígenas ou a união homoafetiva não têm vez. E a situação tende a continuar igual ou pior na próxima legislatura que, para o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), se desenha para ser a mais conservadora desde a época da ditadura.

Não é o clima, é a desigualdade o estopim dos conflitos.

As discussões dos últimos anos sobre os conflitos derivados de problemas climáticos variam desde informes sensacionalistas que garantem que o mundo sucumbirá às guerras pela água até os que acreditam que o assunto não tem nenhum interesse. O título de cada artigo que trata da relação entre mudança climática e conflito deveria ser: “É complicado”, segundo Clionadh Raleigh, diretora do Projeto de Base de Dados sobre a Localização e os Eventos dos Conflitos Armados (Acled).

Revisão de direitos indígenas seria recuo em avanços democráticos.

O analista político da Rádio Brasil Atual, Paulo Vannuchi, criticou hoje (5) a audiência convocada nesta terça-feira (3) pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados para discutir a permanência brasileira na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que versa sobre direitos indígenas. Vannuchi considera a iniciativa uma “ofensiva dos setores conservadores para tentar fazer com que o país regrida com relação aos maiores avanços democráticos das últimas décadas”.

Povos tradicionais de MG fazem greve de fome por criação de reserva sustentável.

Na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, cerca de 120 pessoas de comunidades tradicionais e extrativistas vieram do norte de Minas Gerais a Brasília para reivindicar a criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Nascentes dos Gerais. A região de 37 mil hectares tem sido alvo de desmatamento e exploração de empresários, o que tem destruído nascentes de água e plantações, de acordo com os representantes das comunidades.

A desigualdade está na moda.

As muito contemporâneas novelas medievais do galês Ken Follett transportam a um tempo em que os ricos tinham tudo e os pobres não tinham nem a si mesmos. Essas histórias ambientadas nos séculos 12, 13 e 14 reconfortam de certo modo o leitor contemporâneo, rodeado de comodidades, liberdades e garantias. A marca daquela época era a pobreza. Com diz o próprio Follett, “o príncipe mais rico vivia pior do que, digamos, um recluso em uma prisão moderna”.

Greenpeace: deputados são contra áreas protegidas.

Ela passou quase despercebida no dia em que foi registrada na Câmara dos Deputados, em 22 de abril, mas chocou as comunidades ambientalista, indigenista e científica assim que veio à tona. A Frente Parlamentar em Defesa das Populações Atingidas por Áreas Protegidas (Unidades de Conservação e Terras Indígenas), liderada pelo deputado federal ruralista Weverton Rocha (PDT-MA), conta com a assinatura de 214 outros deputados, entre eles figuras conhecidas por seu ferrenho posicionamento anti-indígena e anti-conservacionista, que agora é oficializado.

O porquê das desigualdades: uma crítica do livro de Thomas Piketty.

"O problema do livro é que parece não perceber que não é possível entender o mundo do capital sem entender o mundo do trabalho, nem tampouco como os dois se relacionam entre si. Aí está o ponto fraco do livro", afirma Vicenç Navarro, catedrático de Ciência Política e Políticas Públicas na Universidade Pompeu Fabra, e Professor de Public Policy na The Johns Hopkins University, em artigo publicado por Carta Maior, 17-05-2014.