por todos os materiais que temos publicado só existe um caminho para esse projeto que não consegue deslanchar enquanto as terras 'degradadas' estiverem nas mãos dos que tiveram a imensa capacidade de degradá-las. Assim, somente o Movimento dos Sem Terra que vem plantando milhares de mudas de árvores, junto com os quilombolas, povos originários e ribeirinhos podem recuperar muito mais do que os solos, recuperarão a verdadeira função social da terra que é a de produzir alimentos. E alimentos sem agrotóxicos, sendo portanto, saudáveis e próprios para consumo humano, como sempre frisou o genial Nasser Youssef Nars, do Espirito Santo.
Sem dúvida, uma bela demonstração de quem sabe onde está, ecologicamente. Cumprimentos a esses bravos e pioneiros brasileiros que estão mostrando que a chegada na Amazônia não precisa ser com o tacão da destruição do supremacismo branco.
Reconhecimento de um entre nós que mostra como é possível se reconsttuir o que a visão de mundo colonialista e supremacista branca fez, equivocadamente.
Belas imagens presenteadas pela Rainforest Foundation, criada por Sting e mulher, para honrarem e pragamatizarem o que entenderam que o Mestre Kayapó Raoni havia lhes transmitido.
Uma bela demonstração de como se integrar com as florestas vivas e vivificadas. Honremos todos esses processos que libertam as comunidades. Esses são os autênticos saberes dos povos.
Demonstração de que o melhor é possível sempre que se fizer a opção de se estar no local onde a Vida nos coloca. O resto é colonialismo ideológico e civilizatório.
Relacionando essa pesquisa com as práticas objetivas da família de Sebastião Salgado em Minas, e de Ersnt Götsch, na Bahia, pode-se fazer uma definitiva política pública de se produzir alimento junto com o cuidado com a emergência climática, no aqui e agora!
Grande contraponto que parte da sociedade planetária tem demonstrado que está cuidando da saúde global, do ser mais simples ao mais complexo. Nada mais justifica a degradação e a destruição do 'agronecrócio'.
Bela reportagem da mídia esapnhola, El País, mostrando uma das florestas tropicais imprescindíveis para a perfeita harmonia do Planeta.
Há muitos e muitos séculos o mundo está a serviço dos impérios e as colônios e os vassalos, de joelhos, entregam suas vidas às elites globais, não importa onde nasçam.
Quando a Vida suplanta a ganância.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
