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Nasa prevê que planeta está à beira do colapso.

Impérios como Roma e Mesopotâmia entre tantos outros, espalharam-se por territórios imensos, criaram culturas sofisticadas e instituições complexas que influenciaram cada aspecto do cotidiano de seus habitantes — até, séculos depois, e por diversas razões, sucumbirem. A civilização ocidental segue o mesmo caminho e está a um salto do abismo, segundo um estudo divulgado ontem pela Nasa. As raízes do colapso são o crescimento da população e as mudanças climáticas.

Mad Maria, Mad Madeira, Mad Amazônia, artigo de Fernando Gabeira.

Quem reconhece o drama, quando se precipita, sem máscara? Muitas vezes escrevi sobre o verso de Drummond. Não consigo esquecê-lo agora, navegando no bairro Triângulo, em Porto Velho, tomado pelo Rio Madeira, que já subiu 19 metros acima do nível normal. Milhares de desabrigados, milhões perdidos, estradas bloqueadas, centenas de cabeças de gado submersas, uma tragédia que passa em branco pelo radar dos políticos e intelectuais que conferem grande peso simbólico à região.

Hidrelétricas do Madeira: “Usinas podem resultar em catástrofe”, alerta pesquisador.

O pesquisador Artur Moret, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), alerta que as usinas hidrelétrica de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, terão o que os hidrólogoss denominam de “curva de remanso” capaz de produzir resultados catastróficos em Rondônia e na Bolívia. “No lago de Santo Antônio, a altura pode chegar a 2 metros. No lago de Jirau, a “curva de remanso” pode chegar a 6 metros, por causa do sedimento que vai ficar represado nesse lago, aumentando assim as possibilidades futuras de alagamento da Bolívia, da BR-364 e de outros lugares que ainda não sofreram cheias desse porte. Sem estudos e planos de contingência, o futuro é incerto” – afirma.

O Brasil tem meia Itaipu à espera de aprovação. Por quê?

“Por que não se publicam dados sobre o potencial hidroenergético brasileiro? Por que não discutimos a questão energética com a população, inclusive com os índios?”, questiona Ivo Pugnaloni, presidente da Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidrelétricas – ABRAPCH e do Grupo ENERCONS, em artigo publicado por Carta Capital, 05-03-2014.

Morador do DF produz energia em casa e vende parte à rede pública.

O servidor público Carlos Eduardo Tiusso ostenta orgulhoso um “título” importante: ele é o primeiro morador de Brasília a adotar o sistema de medição bidirecional de energia domiciliar. Na prática, isso significa que Tiusso produz a energia que consome e o excedente ele vende à rede de energia. No fim do mês, ele consegue um desconto de até 70% na conta de luz.

Queima de carvão bate recorde na Alemanha em 2013.

Apesar da meta de suprir 80% da sua demanda de energia com fontes renováveis até 2050, a Alemanha continua dependendo fortemente do carvão. Em 2013, o país produziu 162 bilhões killowatts/hora a partir do linhito, um tipo de carvão. Desde 1990, época de reunificação do país, o consumo dessa matriz fóssil não era tão elevado. Naquele ano, quando as termelétricas da antiga Alemanha Oriental ainda operavam, foram 171 bilhões killowatts/hora. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (07/01) pelo Ageb, um centro de estudos que monitora o setor no país.

Desenvolvimento após devastação causada por represa no Brasil.

É difícil que Itaparica inspire soluções semelhantes para conflitos gerados por outros megaprojetos atuais, como a polêmica hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia. O custo de seu programa de reassentamento rural somava, em 2010, o equivalente a 85% do total investido para construir a central e chegou a 100% em 2014, segundo um documento do Tribunal de Contas da União. Assentar cada família de Itaparica custou quatro vezes mais do que em outros projetos públicos de irrigação, acrescenta o informe.

Ventos tornam-se a primeira fonte de energia da Espanha em 2013.

A energia eólica foi, em 2013, pela primeira vez na História, a principal fonte de eletricidade usada na Espanha, anunciou nesta sexta-feira (20) a empresa que administra a rede de transporte elétrico REE. Os ventos permitiram cobrir 21,1% da demanda anual, “três pontos a mais que em 2012″, ficando sutilmente acima da energia nuclear, que representa 21%, destacou a REE em um comunicado.