Destruição ambiental (Pág. 13 de 22)

Animação mostra os impactos reais do lixo marinho.

A animação Sources and impacts of marine litter (Fontes e impactos do lixo marinho), feita por Jane Lee, para o projeto MARLISCO (MARine Litter in Europe Seas: Social AwarenesS and CO-Responsibility) conseguiu, em menos de quatro minutos, resumir de forma bem didática as principais fontes de lixo marinho: aquele que é jogado no chão ou se dispersa no caminho até um aterro sanitário; os petrechos de pesca que são abandonados, perdidos ou descartados (PP-APD) no mar; a garrafa PET que se fragmenta em pedaços menores de plástico; o cotonete que é descartado no vaso sanitário; as microesferas de plástico que estão presentes em cremes dentais e que fluem pelos ralos; as máquinas de lavar que depositam microplásticos nos cursos d’água; os microplásticos que absorvem químicos tóxicos e que são ingeridos por animais e acabam indo parar no topo da cadeia alimentar.

Procte&Gamble renuncia ao desmatamento.

Após semanas de protestos, a empresa Procter and Gamble (P&G) se comprometeu com uma nova política de não desmatamento que prevê a rastreabilidade total da cadeia de produção para excluir óleo de palma e derivados provenientes da destruição florestal. Este foi um importante passo para a proteção das florestas da Indonésia e comunidades que dela dependem. Mas para que esse anúncio se transforme em ação, ainda é preciso trabalho.

Expansão da fronteira agropecuária pode ter efeito negativo no Cerrado.

A expansão da fronteira agropecuária está impactando diretamente o bioma Cerrado. O tema será debatido em encontro que acontecerá na próxima segunda-feira (31), no Ministério do Meio Ambiente. A reunião será pautada por um diagnóstico estratégico elaborado pelo Departamento de Zoneamento Territorial (DZT), que buscou identificar os principais vetores condicionantes do uso e ocupação do bioma, além de levantar e mapear os programas, planos e políticas públicas que induzem a dinâmica territorial.

Estudo defende harmonia entre floresta e agricultura sustentável no Brasil.

A agricultura brasileira cresce acima da média mundial e o país pode se tornar a principal potência do setor até 2020. Esse aumento na produção impulsiona a mudança do uso da terra e coloca o setor como um dos maiores responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, tanto na produção agrícola – uso de fertilizantes e manejo das áreas agricultáveis – quanto na pecuária – uso de áreas desmatadas e emissão de metano pelo rebanho bovino.

Primavera Silenciosa – Rachel Carson.

‘Link’ de conexão para se ler o livro, “Primavera Silenciosa”, de Rachel Carson, na íntegra de sua edição de 1969. Material indispensável de ser conhecido pela importância que esta informação trouxe para a grande mudança da percepção dos que eram os agrotóxicos aqui representado pela substância química sintética DDT. Esta bióloga com este livro torna-se o maior ícone da percepção ecológica sobre o que a modernização da sociedade industrial ocidental, ainda neste momento representada pela ‘modernização da agricultura’ com toda a carga que hoje vivemos ‘consolidada’ pela violência do ‘agronegócio’ ou em inglês, do ‘agribusiness’.

Mapa inédito coloca o Brasil em 3º lugar em conflitos ambientais.

Em um projeto inédito, a Universidade Autônoma de Barcelona mapeou conflitos ambientais em todo mundo. No mapa, o Brasil aparece em terceiro lugar (ao lado da Nigéria) em número de disputas, enquanto a mineradora brasileira Vale ocupa a quinta posição no ranking de empresas envolvidas nessas questões. O mapa, uma plataforma interativa, é o resultado do trabalho de uma equipe internacional de especialistas coordenados pelos pesquisadores do Instituto de Ciência e Tecnologia Ambiental da universidade espanhola.

Hidrelétricas na Amazônia e violações de direitos: Rondônia hoje, Pará amanhã?

“Tendo em vista a situação de calamidade pública que enfrenta a população de Rondônia em decorrência das enchentes em níveis e intensidade nunca antes vivenciados, a Relatoria do Direito Humano ao Meio Ambiente da Plataforma de Direitos Humanos – Dhesca Brasil – manifesta seu apoio ao pleito dos atingidos e das atingidas e a decisão da Justiça Federal determinando que os consórcios responsáveis pelas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia atendam imediatamente as necessidades básicas das populações afetadas pelas enchentes e realizem novos estudos ambientais”, afirma nota pública da Relatoria do Direito Humano ao Meio Ambiente, Dhesca Brasil, em apoio aos atingidos pelas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, publicada no dia 14-03-2014.

Mad Maria, Mad Madeira, Mad Amazônia, artigo de Fernando Gabeira.

Quem reconhece o drama, quando se precipita, sem máscara? Muitas vezes escrevi sobre o verso de Drummond. Não consigo esquecê-lo agora, navegando no bairro Triângulo, em Porto Velho, tomado pelo Rio Madeira, que já subiu 19 metros acima do nível normal. Milhares de desabrigados, milhões perdidos, estradas bloqueadas, centenas de cabeças de gado submersas, uma tragédia que passa em branco pelo radar dos políticos e intelectuais que conferem grande peso simbólico à região.

Hidrelétricas do Madeira: “Usinas podem resultar em catástrofe”, alerta pesquisador.

O pesquisador Artur Moret, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), alerta que as usinas hidrelétrica de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, terão o que os hidrólogoss denominam de “curva de remanso” capaz de produzir resultados catastróficos em Rondônia e na Bolívia. “No lago de Santo Antônio, a altura pode chegar a 2 metros. No lago de Jirau, a “curva de remanso” pode chegar a 6 metros, por causa do sedimento que vai ficar represado nesse lago, aumentando assim as possibilidades futuras de alagamento da Bolívia, da BR-364 e de outros lugares que ainda não sofreram cheias desse porte. Sem estudos e planos de contingência, o futuro é incerto” – afirma.