“Hoje é legal contaminar alguém com agrotóxico no Brasil”, critica procurador.
Em cerca de dez anos, a produção de agrotóxicos no Brasil cresceu entre 80 e 90% e o consumo aumentou aproximadamente 190%. Hoje é legal no Brasil e em outros […]
Em cerca de dez anos, a produção de agrotóxicos no Brasil cresceu entre 80 e 90% e o consumo aumentou aproximadamente 190%. Hoje é legal no Brasil e em outros […]
Após algumas sessões marcadas por protestos, bate-bocas e intensa troca de acusações, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou na terça-feira 31 a admissibilidade da proposta de emenda à Constituição que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal no Brasil. Agora, a discussão caminha para uma comissão especial, que terá cerca de três meses para debater iniciativas similares e consolidar um relatório a ser votado no plenário. Entre as sugestões, há toda sorte de “soluções”, da responsabilização de adolescentes apenas em caso de crimes contra a vida à espantosa proposta de baixar o limite de idade para 12 anos.
O capitalismo é o sistema econômico que mais desenvolveu as forças produtivas em toda a história da humanidade e que mais estimulou o crescimento da economia e da população. Mas, ao mesmo tempo, se transformou no sistema com maior desigualdade social e maiores efeitos destrutivos sobre o capital natural do Planeta.
“A Suíça é o principal local de lavagem de dinheiro do nosso planeta, o local de reciclagem dos lucros da morte.” O alerta bem que poderia ter sido feito pelas fontes que revelaram os segredos das 100 mil contas do banco HSBC na Suíça, o que criou um terremoto mundial. Mas, na verdade, a frase já foi dita há 25 anos na primeira página de um livro que já revelava tudo o que se vê agora.
A compra de terras em Moçambique, no continente africano, por empresas estrangeiras, é uma tentativa de “transformar a área numa nova fronteira para a produção barata de exportação, seguindo o modelo do Cerrado brasileiro”, informa Devlin Kuyek à IHU On-Line. Ele explica que o governo africano, com apoio dos governos japonês, americano, brasileiro e do Banco Mundial, “está desenvolvendo uma infraestrutura na região, ligando importantes e novas minas de carvão no leste (desenvolvidas pela Vale) com o porto de águas profundas de Nacala”.
As lideranças políticas da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) – bloco que agrega de 33 países da região – se reuniram nos dias 08 e 09 de janeiro de 2015 em Pequim, para a primeira reunião do fórum China-Celac.
Um estudo divulgado nesta segunda-feira 19 pela ONG britânica Oxfam afirma que, em 2016, as 37 milhões de pessoas que compõem o 1% mais rico da população mundial terão mais dinheiro do que os outros 99% juntos. O relatório tem o objetivo de influenciar as discussões a serem travadas no Fórum Econômico Mundial (FEM), que reúne os ricos e poderosos no resort suíço de Davos entre 21 e 24 de janeiro.
Para entender como e por que o capitalismo verde avança sobre os territórios indígenas e das populações tradicionais é necessário reconhecer os paradoxos da água. Ou seja, a água é vida e morte, liberdade e escravidão, esperança e opressão, guerra e paz. A água é um bem imensurável, insubstituível e indispensável à vida em nosso planeta, considerada pelo Artigo 225 da Constituição Federal, bem difuso, de uso comum do povo.
Três décadas depois que 40 toneladas do mortal gás de isocianato de metilo vazaram de uma fábrica da Union Carbide India Limited, na cidade indiana de Bhopal, o pior desastre industrial do mundo continua sendo uma recordação da importância e da necessidade de se contar com mais e melhores normas de segurança na terceira economia da Ásia.
É triste ver como um continente que foi berço de uma civilização marcha cegamente para uma armadilha: a de uma guerra santa contra o Islã. Para isso bastaram três terroristas muçulmanos e um ataque assassino ao semanário parisiense Charlie Hebdo. É preciso sair da compreensível onda do “todos somos Charlie Hebdo” para examinar os fatos e entender que estamos em mãos de uns poucos extremistas, nos colocando em seu próprio nível.