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Surpresa: uma tecnologia contra o capitalismo?

"Rifkin não deixa de mencionar, é claro, o imenso poder hoje em mãos dos gigantes que dominam a própria revolução digital.", escreve Ricardo Abramovay, professor titular da FEA e do IRI/USP, pesquisador do CNPq e da Fapesp, e autor de Muito Além da Economia Verde, ed. Planeta Sustentável, em resenha publicada no sítio Outras Palavras, 15-05-2014.

O rock star da economia. Entrevista com Thomas Piketty.

Em seu modesto escritório na Escola de Economia de Paris, quase na periferia da capital francesa, Thomas Piketty, o economista mais famoso do momento, não demonstra qualquer afetação e parece reagir genuinamente com humildade ao estrondoso sucesso de seu livro. "O Capital no Século XXI" é uma obra (de 970 páginas em francês e 685 em inglês, mas de idêntico conteúdo) sobre a história do dinheiro, do patrimônio e do aumento da desigualdade no mundo, que tende a se tornar incontornável no debate econômico.

O capitalismo, divino filho do cristianismo.

O cristianismo parecia, durante muito tempo, mais distante da esfera mercantil. Mas, ao contrário de Max Weber, podemos argumentar que sem o cristianismo tout court, não haveria capitalismo. É este lado obscuro, ou negado, da religião cristã, que gostaríamos aqui de destacar.

Riqueza ‘oculta’ dos milionários esconde desigualdade maior.

Muitas instituições, incluindo a ONU e o FMI, reconhecem que a desigualdade de renda é alta e vem aumentando no mundo. O tema ganhou especial atenção com o sucesso do novo livro do francês Thomas Piketty - O Capital no Século XXI. Alguns economistas apontam, porém, que a concentração de renda é ainda maior do que os dados oficiais revelam.

A Monsanto além do mito.

"O oráculo Monsanto (que não tem cara, nem voz) apresenta a última palavra, literalmente, para redimir a humanidade do caos que está por vir: alimentar 9 bilhões de habitantes (previsão para 2050) com engenharia genética. Quem está disposto a crer para ver esse milagre?, questiona Juliana Dias, doutoranda em História das Ciências, das Técnicas e Epistemologia, na UFRJ, em artigo publicado por Outras Palavras, 09-05-2014.

A exploração ambiental na Amazônia e a promessa de desenvolvimento. Entrevista especial com Horácio Antunes de Sant’Ana Júnior.

Os reflexos do Projeto Grande Carajás, implementado na Amazônia oriental nos anos 1980, podem ser verificados ainda hoje, 30 anos depois, diante do crescimento econômico proporcionado em estados como o Maranhão, que é a 16ª economia entre os estados brasileiros. Contudo, a aparente expansão econômica “não significa melhoria da qualidade de vida” da população que vive no entorno da região onde se desenvolveu o projeto de exploração mineral, avalia Horácio Antunes de Sant'Ana Júnior, na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line. “A grande expansão econômica tem provocado uma situação que leva a péssimos Índices de Desenvolvimento Humano - IDH, alto grau de exportação de trabalhadores para trabalho escravo, péssima assistência à saúde e à educação, altos índices de violência urbana e rural, somente para citar alguns indicadores”, relata. Ao invés do desenvolvimento, o Projeto Grande Carajás gerou “concentração de terras, a violência e a miséria no campo, o inchaço urbano e maior concentração de renda”.

Executivos dos Estados Unidos ganham 331 vezes mais do que um empregado médio.

Uma pesquisa divulgada na semana passada pela maior federação sindical dos Estados Unidos conclui que, em 2013, os diretores executivos das principais corporações do país ganharam 331 vezes mais dinheiro do que o trabalhador médio. De acordo com a base de dados 2014 Executive PayWatch da Federação Norte-Americana do Trabalho e do Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO), os executivos de 350 empresas do país ganharam, em média, US$ 11,7 milhões no ano passado, e o trabalhador médio recebeu US$ 35,293 mil.

Escolarizando o mundo.

O filme examina o pressuposto escondido da superioridade cultural por trás dos projetos de ajuda educacionais, que, no discurso, procuram ajudar crianças a "escapar" para uma vida "melhor". Aponta a falha da educação institucional em cumprir a promessa de retirar as pessoas da pobreza -- tanto nos Estados Unidos quanto no chamado mundo "em desenvolvimento".