Mais um clamor! E triste ver que em cada clamor os espaços destruídos aumentam de forma dramática e os países amazônicos fazendo ouvidos moucos e loucos permitem a devastação do mais rico bioma planetário.
E o mais incrível é que a autoridade máxima de nosso país diz, internacionalmente, que a Amazônia não pega fogo porque é uma floresta úmida! E que os focos de incêndio são de caboclos que não sabem agir com ele. Irônico ou venal?
Reportagem importante feita pela mídia internacional, New York Times, mostrando quem está governando nosso país e defendendo nossos patrimônios étnico e ambiental.
Esse é o resultado da 'aula magna' dos militares da ditadura agora praticada pela imbecilidade do supremacismo branco que seguem a doutrina e a ideologia da devastação como seguidores do lema: 'Brasil - ame-o ou deixe-o'. Morto? Aniquilado?
Na dúvida, melhor publicar. Esse era o tempo da 'Redentora'. Esse foi o prenúncio do que os militares iriam legar, para sempre, no trato de todas as formas de Vida na Amazônia. Tempos de chumbo porque não se podia 'ver, ouvir ou sentir' nada. Tudo foi escuridão ... humana! Será que ela não retornou nos últimos tempos?
Mais uma demonstração, em outro rincão brasileiro que as comunidades, rejeitas e desprezadas pelos órgão públicos, dão lições de cidadania, empatia e civilidade.
Mesmo com a violência e o desamor por todo o patrimônio que vai além de nós os brasileiros, para ser de todo o planeta, ainda há esperanças da Vida ser maior do que a mesquinharia desses poucos criminosos.
^Nobre cientista brasileiro que deve não só ser honrado e respeitado, mas seguido em suas observações, pesquisas e orientações. Sua visão de mundo é de amor à Vida não só dos habitantes do Brasil, mas de todo o mundo. Gratidão, professor.
Irônico que os países colonizados permitem que grupos estrangeiros assumam seus países, destruindo-os, com a ausência de posições militares, completamente ao contrário das atitudes tomadas em relação aos povos originários, os verdadeiros guardiões de todas as formas de Vida do Planeta.
Mais um clamor do mundo da ciência quanto à irresponsabilidade dos governantes, de todos os níveis, que, não só permitem, como incentivam e promovem a degradação da Amazônia. Em nome de quê?
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
