Ocupação de Belo Monte: o recado foi dado, por Paul Wolters (CIMI).
‘Demos um soco para a presidente da república!’ diz um dos caciques Kaiapó, do Pará sobre a ocupação do canteiro de obras de Belo Monte.* ‘O movimento foi muito bom. […]
‘Demos um soco para a presidente da república!’ diz um dos caciques Kaiapó, do Pará sobre a ocupação do canteiro de obras de Belo Monte.* ‘O movimento foi muito bom. […]
No último dia 28, o cacique kayapó Megaron Txucarramãe foi demitido sumariamente e sem aviso prévio da coordenação regional da Funai de Colider, MT. Sua exoneração foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda, 31, através de uma portaria. De acordo com Megaron, a demissão foi política.
Se você é aquele tipo de leitor que acha que Belo Monte vai “afetar apenas um punhado de índios”, esta entrevista é para você. Talvez você descubra que a megaobra vai afetar diretamente o seu bolso. Se você é aquele tipo de leitor que acredita que os acontecimentos na Amazônia não lhe dizem respeito, esta entrevista é para você. Para que possa entender que o que acontece lá, repercute aqui – e vice-versa.
Para acabar com o protesto, a juíza Cristina Collyer Damásio, da 4.ª Vara Cível de Altamira, determinou no fim da tarde de ontem a desocupação do local, "proibindo quaisquer atos de turbação ou esbulho que comprometam o andamento da obra".
O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região de Altamira (PA), está ocupado por mais de 600 indígenas, pescadores, ribeirinhos e populações ameaçadas pelos impactos sociais e ambientais do grande empreendimento. A ocupação começou na madrugada desta quinta-feira (27).
Limite próximo – A Amazônia está muito próxima de um ponto de não retorno para sua sobrevivência, devido a uma combinação de fatores que incluem aquecimento global, desflorestamento e queimadas que minam seu sistema hidrogeológico.
A equipe de pesquisadores de Geofísica do Observatório Nacional, sediado no Rio de Janeiro, num evento, nesta cidade anunciou uma descoberta que percorreu o mundo prontamente: um rio subterrâneo que se movimenta quatro quilômetros abaixo do Rio Amazonas.
Morreu em Londres na segunda-feira (10), aos 77 anos, o documentarista Adrian Cowell. O cineasta, que vinha finalizando um filme sobre a violência no Sul do Pará, deixa um legado de 50 anos de gravações dos mais diferentes cenários e situações da Amazônia.
Fenômeno, que ocorreu em 2010 e reduziu 7% da produção primária líquida de algumas áreas da floresta, liberou mais carbono na atmosfera do que o desmatamento ocorrido na região no mesmo período, ou que as emissões anuais na Índia.
O líder da tribo amazônica caiapó, Raoni Txucarramãe, recebeu nesta sexta-feira (30) o título de cidadão honorário de Paris, durante cerimônia realizada na capital da França. O título foi entregue pelo prefeito da cidade, Bertrand Delanoe.