Agronegócio (Pág. 46 de 61)

Brasil destina mais de 35 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas.

De janeiro a outubro de 2013, o Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas), formado por agricultores, fabricantes – estes representados pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) -, canais de distribuição e com apoio do poder público, encaminhou para o destino ambientalmente correto 35.120 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos em todo o país. A quantidade representa um crescimento de 11% em relação ao mesmo período de 2012.

Empresas fazem acordos da moratória da carne.

Após quatro anos de intensas negociações com produtores de carne bovina da Amazônia Legal, o Ministério Público Federal nos Estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas fechou acordos com 120 proprietários de fazendas e frigoríficos para regularização ambiental do setor.

Governo declara emergência em MT por ataque de lagartas.

O Ministério da Agricultura declarou nesta segunda-feira estado de emergência fitossanitária em Mato Grosso devido ao ataque da lagarta Helicoverpa armígera nas lavouras. Até o momento, Bahia e Mato Grosso tiveram a emergência reconhecida. A especificação exata da área atingida pela praga será divulgada em outra portaria nos próximos dias (Nota do site: para conhecimento, quando em 1980, o RS começou com a discussão sobre os agrotóxicos, eles eram avaliados e liberados por um 'setorzinho' de quatro ou cinco 'mafiosos' do mesmo Ministério da Agricultura. Não existia nem avaliação sobre a saúde nem sobre o ambiente. 34 anos depois, sob nova roupagem, voltamos às mesmas trevas!! Será que nossa sociedade pode continuar tão apática como era então?? Só que agora os tempos deveriam ser outros, mas dramaticamente parece que não! Belchior profetizou correto em sua música - "Somos como os nossos pais"!).

ABRASCO: Moção em defesa da vida e da saúde contra o agro(negócio)tóxico e o MAPA.

No triste cenário de suspeita de quatro casos de intoxicação por agrotóxicos de trabalhadores quilombolas da comunidade de Rio Preto, em Campos no Rio de janeiro, em 12 de novembro (LEIA AQUI), agravados por duas mortes; e da divulgação pela ANVISA que mais de 60% dos alimentos examinados contêm agrotóxicos, sendo 28% considerados impróprios para o consumo (LEIA AQUI), nos deparamos com absurdas lei, decreto e portaria elaborados pelo governo no último mês e que ampliam enormemente a vulnerabilidade da população.

“As sementes transgênicas não são mais produtivas, nem foram planejadas com este objetivo”. Entrevista especial com Leonardo Melgarejo.

"Quanto vale a diferenciação de mercados, e quem ganhou com o fato de o Rio Grande do Sul ter jogado fora a preferência dos consumidores europeus? Mas este não é um problema de miopia gaúcha. O mesmo aconteceu no Paraná, onde o governo local defendeu os interesses da soberania nacional por mais tempo", constata o engenheiro agrônomo.

Relatório Especial: A campanha da Syngenta para proteger a atrazina, desacreditando as críticas.

Para proteger os lucros ameaçados pela ação judicial sobre o seu controvertido herbicida atrazina, a Syngenta Crop Protection iniciou uma campanha agressiva com milhões de dólares que inclui a contratação de agência de detetives para investigar cientistas de uma comissão federal de consultores e especialistas, além de vasculhar a vida pessoal e montar um perfil psicológico do cientista mais crítico da atrazina. A transnacional suíça de agrotóxicos também rotineiramente paga “aliados terceirizados” para parecerem ser apoiadores independentes à atrazina, além de manter uma lista de 130 pessoas que pode convocar como especialistas sem revelarem os vínculos que as une à transnacional.

Ameaças à Amazônia vão muito além das queimadas.

Agência Fapesp – Há outros tipos de ameaças à conservação da Amazônia, além do desmatamento, que ocorrem em pequena escala e em áreas de várzea da região – como a extração inadequada de madeira e o manejo inapropriado de recursos pesqueiros –, que podem gerar transformações tão importantes na floresta nas próximas décadas quanto as queimadas.

Índios fazem enterro simbólico de ruralistas e divulgam manifesto em Brasília.

Gleisi Hoffmann, Luís Inácio Adams, Kátia Abreu e Ronaldo Caiado foram alvo dos protestos. Manifesto reforça reivindicação de arquivamento de propostas anti-indígenas e retomada de demarcações. A reportagem e as fotos são publicadas pelo Comitê de Imprensa da Mobilização, 03-10-2013, vinculada à Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), que promove a Semana de Mobilização Nacional Indígena. Os quase 1,5 mil indígenas, de mais de 100 diferentes etnias, que estão acampados em frente ao Congresso, em Brasília, promoveram, hoje (3/10), um enterro simbólico de parlamentares ruralistas, da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.