Só com a imagem dessas crianças já seria suficiente para os reguladores, agricultores e cientistas, CEOs, acionistas e influenciadores das corporações, optassem pela reprovação imediata desses venenos. O crime corporativo e humanitário é permanecer com essa visão de mundo, suicida e cruel.
Mais uma mulher que se mostra conivente com o poder econômico que passa a estar acima da saúde de nossas crianças. Quem conhece o documentário, nesse site, ‘Amanhã, seremos todos cretinos?’ sabe como essa profissional se associa a um crime corporativo. Infelizmente, situação semelhante parece ter ocorrido no Brasil.
Estejamos onde estivermos no Planeta, a loucura dos agrotóxicos é a mesma. A irresponsabilidade dos cientistas, CEOs, acionistas e promotores das transnacionais dos venenos, bem como dos reguladores públicos venais, tem causado a devastação silenciosa na saúde de toda vida planetária.
Resultado típico da visão de mundo supremacista branca eurocêntrica que acha, egoicamente, que sobre sua ‘propriedade’ tudo pode fazer. Repete-se a prática das ‘encomiendas’ espanholas e das capitanias hereditárias. O que acontece com a ação narcisista e egocentrada? A destruição coletiva.
Mais uma demonstração de que há uma mobilização das ONGs internacionais no sentido de denunciarem o que as transnacionais, seus CEOs, acionistas e dirigentes, fazem com nosso despreparo e ignorância quanto aos venenos que nos impingem por seu poder econômico e a conivência danosas de nossos políticos e administradores públicos bem como dos técnicos e produtores..
Importante estudo que nos mostra o quanto estamos colocando em risco nossa sobrevivência quando nos deixamos dominar pelo agronegócio e sua ideologia e doutrina na prática de lidar com a Vida e a Terra.
Sem dúvida de que as mostras que nosso website tem trazido quanto à relação com a Vida da Terra dos povos originários e tradicionais -quilombolas, ribeirinhos e outros- em comparação como muitos dos eurodescendentes que seguem a ideologia e a doutrina supremacista branca expressa pelo agronegócio, são gritantes. Os primeiros defendem a terra de todos e os segundos devastam a existência planetária. E tem sido em todos os recantos do mundo!
Texto emblemático porque nos mostra a visão de mundo com sua ideologia e doutrina, propagada pela indústria química que se manifesta na agricultura como ‘agribusiness/agronegócio’ montado com o seu permanente pacote tecnológico que se molda em função dos processos de apropriação de sua verdadeira face pela sociedade como um todo.
O desespero da ganância que leva a se criar centenas de animais num espaço confinado, com seus aspectos fisiológicos naturais que num processo doentio como esse criatório só pode levar a um resultado como esse.
Uma das situações mais dramáticas para a sobrevivência da população brasileira em geral, está aqui tratada É mostrada a partir da ideologia e da doutrina do agronegócio com toda a sua face mais espúria. Como sempre defendemos, deveríamos chamá-lo de ‘AGRONECRÓCIO’, como um processo que privilegia a morte de tudo e de todos pelo dinheiro e não da Vida como um todo.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
