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AGRICULTURA-Produtores do Amazonas conhecem sistema ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta).

“É possível produzir alimentos no Amazonas sem derrubar mais uma árvore sequer, apenas utilizando áreas como as de pastagens degradadas. O sistema ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) gera renda ao produtor com sustentabilidade ambiental“. A frase, dita pelo pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Jasiel Nunes, define bem como foi o Dia de Campo Recuperação de Pastagens pelo Sistema ILPF, que aconteceu na quinta-feira (12/02), em Autazes, município do interior do Amazonas que tem tradição na produção pecuária.

AGRICULTURA-Uma agricultura sustentável para alimentar o planeta.

Devemos produzir mais alimentos hoje? Devemos produzir mais no futuro para uma população que aumenta? É inaceitável, do ponto de vista ético, subtrair do consumo humano uma fatia consistente de produtores alimentares desviando-a para a produção de biocombustíveis e de biogás. A terra seguramente nos agradecerá. A opinião é do médico e engenheiro agrônomo italiano Matteo Giannatasio, ex-professor de fisiologia vegetal da Universidade de Nápoles. O artigo foi publicado no jornal Corriere della Sera, 19-02-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

AGRICULTURA-Agrotóxicos e agroecologia. Uma questão técnica? Não! Paradigmas diferentes em disputa. Entrevista especial com Fernando Carneiro.

A nova composição do Congresso Nacional e a chegada de Kátia Abreu ao Ministério da Agricultura estão deixando alguns pesquisadores da área da saúde e do meio ambiente, “preocupadíssimos”. Entre eles, Fernando Carneiro, da Associação de Saúde Coletiva – Abrasco, que atualmente coordena o GT de Saúde e Meio Ambiente da instituição. Segundo ele, as recentes mudanças no quadro político indicam que “as perspectivas de uma desregulamentação na legislação dos agrotóxicos são enormes”. Entre as alterações prováveis, ele menciona a possibilidade de “que se quebre todo o marco regulatório para favorecer a entrada de agrotóxicos no Brasil” e “de que se retire o papel da Anvisa e do Ibama para concentrá-los no Ministério da Agricultura, que já tem o comando do agronegócio”.

ALIMENTOS-Transgênicos para a soberania alimentar, uma proposta inédita.

“Os Estados que abraçam a tecnologia transgênica perdem soberania alimentar, pois sua capacidade de controlar e regular a produção doméstica de alimentos é diminuída. Abandonam seu papel reitor no desenvolvimento agrícola e passam a converter-se em simples consumidores de mercadorias do Norte. Em certo sentido, contribuem para a consolidação da divisão internacional do trabalho, o padrão primário exportador e as condições comerciais desfavoráveis que historicamente marcaram as relações entre o Sul e o Norte”, escreve Enrique Castañón Ballivián, em artigo publicado no sítio Rebelión, 07-02-2015. A tradução é de André Langer.

SAÚDE-O Mito do Agrotóxico Seguro.

Existem cerca de 80.000 agrotóxicos registrados em uso. De todos, somente umas poucas centenas são, na verdade, testados para segurança. Os poucos testes sobre segurança feitos, são considerados inadequados por muitos toxicologistas. Uma das mais simples e efetivas estratégias para evitar exposições aos agrotóxicos que são venenos agrícolas, é comer alimento orgânico.

Comissão entregará sugestões ao governo para resguardar fungicidas.

Diante da preocupação com a perda de eficiência de fungicidas para o combate dos fungos que causam a Ferrugem Asiática em lavouras de soja no Brasil, a Comissão de Defesa Sanitária Vegetal de Mato Grosso realizou reunião no dia 27, em Cuiabá (MT). A finalidade foi construir um documento com sugestões baseadas em constatações de técnicos e pesquisadores sobre a necessidade de preservação dos fungicidas que já existem e apresentá-lo ao governo do estado, demonstrando a preocupação com o cultivo de soja sobre soja ou “soja safrinha” (Nota do site: a maior tragédia não é a ‘perda’ dos fungicidas, mas sim a falta de percepção dos ‘técnicos’ é que a monocultura e o o uso dos ‘insumos modernos’ é que são os grandes vilões e não a ‘doença’ que é só um bioindicador da ‘modernização da agricultura’ do pós guerra!).

Agroecologia, a bola da vez.

2014 foi um bom ano para a agricultura ecológica. Também conhecida como agroecologia, esse tipo de produção, que protege e promove a biodiversidade na terra, está ganhando reconhecimento ao passo que produtores se esforçam para se adaptarem às mudanças climáticas e o ultrapassado modelo baseado em agrotóxicos e transgênicos é cada vez mais questionado.

O desmatamento é uma má notícia – e a ciência não se cansa de nos alertar.

O desmatamento é ruim para o meio ambiente e para o clima. Também é péssimo para a biodiversidade, além de liberar gases do efeito estufa na atmosfera. Isso tudo nós já sabemos. Mas a ciência está agora cada vez mais certa de que o desmatamento também é um péssimo negócio para a agricultura. Ele provoca o aumento das temperaturas e interfere nos sistemas de chuvas, tornando o clima mais seco.

TRANSGÊNICOS. Monsanto e outras e suas relações com as Universidades norte americanas.

Transcrição da entrevista especial feita pelo Dr. Joseph Mercola, médico de Chicago nos EUA, com a Dra. Elaine Ingham ex-professora da Universidade Estadual do Estado de Oregon. Fala sobre as relações que as transnacionais, destacando a Monsanto, têm com as pesquisas universitárias e os constrangimentos que surgem quando o pesquisador não quer ficar sob a tutela destas financiadoras. Ela é cientista chefe do ‘Rodale Institute’, microbiologista e especialista em biologia do solo, além de autora de vários livros sobre a vida no solo.