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O que significa mesmo o Cuidado? Artigo de Leonardo Boff.

"O cuidado está ligado a questões vitais que podem significar a destruição de nosso futuro ou a manutenção de nossa vida sobre esse pequeno e belo planeta. Só vivendo radicalmente o cuidado garantiremos a sustentabilidade necessária à nossa Casa Comum e à nossa vida", escreve Leonardo Boff, filósofo, teólogo e escritor.

A agricultura orgânica versus o método de cultivo tradicional

"O que é melhor para a humanidade, um tomate orgânico mais caro, que ocupa uma área agrícola maior, mas que não utiliza agroquímicos e emprega três pessoas, ou um tomate convencional, mais barato, produzido em uma área menor, mas que utiliza insumos químicos e emprega uma pessoa?", pergunta Fernando Reinach,biólogo, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 24-05-2012.

O novo Código Florestal e as mentiras que nos contam os ruralistas.

Para o meio ambiente e para o futuro do planeta e dos povos, a aprovação do novo Código Florestal foi mais uma batalha perdida, entre tantas outras. Se o texto aprovado no Senado já era ruim, as alterações feitas na Câmara constituem um retrocesso, diante do consenso mínimo alcançado entre ambientalistas e ruralistas no Senado, e uma vitória para o agronegócio. A posição do governo vai contra o texto aprovado, e a expectativa agora é que a presidente vete partes do texto, regulamentando o que se fizer necessário por decreto. Na hipótese de um veto integral, bastante improvável, provavelmente a decisão presidencial seria derrubada no Congresso.

Os desenganos da austeridade. Artigo de Luiz Gonzaga Belluzzo.

"As políticas de redução do dispêndio e de aumento de impostos produziram resultados contrários ao previsto", constata Luiz Gonzaga Belluzzo, professor titular do Instituto de Economia da Unicam, em artigo publicado no jornal Valor, 02-05-2012. Segundo ele, "o mundo se curva às façanhas e peripécias da razão cínica, aquela que organiza os postulados da ortodoxia financeira. O Banco Central Europeu, proibido de financiar os governos, está autorizado, numa conjuntura de desalavancagem e redução do gasto agregado, a facilitar a fuga de capitais, fomentar a preferência pela liquidez e estimular as manobras especulativas dos gestores da riqueza financeira.