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Frutas nativas no RS. A produção e os desafios das monoculturas. Entrevista Especial com Paulo Brack.

Depois de um período de descaso com as frutas nativas produzidas no Rio Grande do Sul, pesquisas recentes, associadas às feiras de produtos agroecológicos, estão mostrando a importância desses produtos. Mesmo assim, os agricultores ainda buscam melhores condições para plantar e comercializar. “O conjunto de regras que existe hoje não é voltado para o pequeno agricultor e sim para as grandes empresas”, explicou o professor Paulo Brack, que concedeu entrevista por telefone à IHU On-Line. Segundo ele, o principal desafio para os produtores é enquadrar seus produtos junto ao Ministério da Agricultura. “Não há como classificar porque não existe nenhum espaço de enquadramento dessas frutas nativas, seja em suco, néctar ou polpa.”

Área central da bacia do Tapajós tem de ser preservada, diz estudo.

Certa vez em uma reunião a presidente Dilma Rousseff teria perguntado à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, qual era o planejamento da pasta para áreas na Amazônia que precisavam ser conservadas. Não há resposta fácil para esse tema, e todas são polêmicas. Quais são os ecossistemas aquáticos e terrestres imprescindíveis de serem preservados na Amazônia? Pesquisadores de duas ONGs, o WWF e a TNC, desenvolveram um modelo espacial que procura dar foco ao planejamento da conservação. No caso da bacia hidrográfica do Tapajós, por exemplo, a conclusão do estudo é que o bloco central deveria ser preservado de qualquer modo.

Mulheres Mais Jovens Com Câncer de Mama.

Um número recorde de mulheres abaixo de 50 anos estão sendo diagnosticadas com câncer de mama no Reino Unido, onde uma em cada cinco mulheres diagnosticas é agora mais moça do que 50 anos. O mesmo está acontecendo com as mulheres jovens (idade entre 25-39) nos EUA. Fatores ambientais, incluindo exposição a hormônios sintéticos nas pílulas anticoncepcionais, produtos de cuidado pessoal e alimentos, estão incrementando este crescimento.

‘Todos os descendentes de europeus que aqui vivem têm uma dívida com os povos indígenas’, afirma geógrafo da USP.

A ideia de que a Amazônia é um vazio demográfico é equivocada. “O Brasil todo já estava ocupado pelos povos indígenas. E todos os descendentes de europeus que aqui vivem têm uma dívida com esses povos indígenas. Porque esse território era deles e foi sendo tomado gradativamente e continua a ser tomado”, afirma o geógrafo Ariovaldo Umbelino, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). “Sou inclusive a favor da autodeterminação dos índios. Isto é, se um dia eles quiserem formar um país independente, eles têm esse direito. E são eles que têm que decidir, não a gente”, completa.

Produtores rurais pedem suspensão de demarcação de terras indígenas e ameaçam “parar o país”.

Produtores rurais de Mato Grosso do Sul se reuniram na terça-feira (28) com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para pedir a suspensão da demarcação de terras indígenas no estado até que os processos sejam submetidos a pareceres da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. A interrupção da criação de novas reservas indígenas está suspensa no Paraná e o mesmo também deve ocorrer no Rio Grande do Sul por determinação do governo federal.

Antropólogos brasileiros divulgam Manifesto sobre demarcação de terras indígenas.

"Nada, nem mesmo a ideologia empresarial, pode ser sobreposta à Constituição Federal do país ou justificar sua brutal violação. Seu fim primordial é garantir fundamentalmente o bem-estar de sua população como um todo, o que inclui todos os segmentos diferenciados do país e as gerações vindouras. Mais do que notícias alarmantes e discursos que visam o bem privado, cobramos todos os setores envolvidos, incluindo os meios de comunicação brasileiros, que tornem acessíveis à população, antes de mais nada, as luzes da Constituição Federal do nosso país", afirma Manifesto coletivo divulgado por antropólogos brasileiros, publicado pela Agência Repórter Brasil, 27-05-2013.

A grande contradição do capitalismo: capital antrópico versus capital natural, artigo de José Eustáquio Diniz Alves.

O capitalismo foi o sistema de produção histórico que mais gerou riqueza material em todos os tempos. Antes da Revolução Industrial e Energética, no final do século XVIII, o ritmo de crescimento econômico e o volume de produção de bens e serviços era muito modesto. Mas o aprofundamento da divisão social do trabalho junto com a aplicação de tecnologias de produção em massa e o uso indiscriminado de combustíveis fósseis fez a economia dar um salto exponencial de crescimento.