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”O papa se equivoca na sua crítica ao capitalismo”.

O melhor do capitalismo é a sua arte de se transformar. Ele é e continua sendo work in progress. O capitalismo ao qual Marx dedicou a sua obra não existe mais. É um alvo de papelão. A opinião é de Josef Joffe, editor-chefe do jornal alemão Die Zeit, membro do Instituto de Estudos Internacionais Freeman Spogli, da Universidade de Stanford, e membro do Instituto Olin de Estudos Estratégicos, da Universidade de Harvard. O artigo foi publicado no jornal Die Zeit, 28-11-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Jardineiro clandestino muda a lei da cidade para plantar comida.

Entre o meio-fio e a calçada, num bairro de classe média baixa repleto de lojas de bebida, fast food e terrenos baldios, o estilista americano Ron Finley plantou uma horta. Cansado de dirigir 45 minutos para encontrar alimentos saudáveis e convicto de que hortas urbanas são um antídoto para problemas de saúde, pobreza e violência da cidade, resolveu dar um destino melhor à faixa de grama seca na frente de sua casa.

Cresce ‘geração canguru’, que não sai de casa.

O consultor de relacionamento Victor Cardoso, de 30 anos, sempre morou com os pais, Rosemary e Renato Cardoso, em São Caetano. Ele diz que morar na casa dos pais é muito bom por reduzir a responsabilidade e os custos. "Você não tem aquela preocupação de pagar a parcela de um apartamento todo mês. O dinheiro que eu ganho com meu trabalho fica para gastar com o que eu quero."

O porquê do impasse climático.

"É ínfima a possibilidade de se encontrar solução para qualquer problema global em arenas de 193 Estados dos quais apenas 28 conhecem um incipiente processo de desapego da soberania nacional", escreve José Eli da Veiga, professor titular da USP, em artigo publicado no jornal Valor, 29-11-2013. Segundo ele, "o mantra das "responsabilidades comuns, porém diferenciadas" passou a ser usado pelo Brasil para retroceder à proposta de que o critério de distribuição dos engajamentos deveria ser o conjunto das emissões imputáveis a cada nação desde a revolução industrial".

Crônicas do Consumismo, à entrada de dezembro.

A culpa cumpre um papel. É o que distingue o resto da população dos psicopatas. Trata-se do sentimento que você tem quando é capaz de sentir empatia. Mas a culpa inibe o consumo. Para sufocá-la, surgiu uma indústria global que usa celebridades, personagens de desenhos animados e música de elevador. Ela procura nos convencer a não ver e a não sentir. Parece funcionar.

Pan-Amazônia à brasileira.

Na vertente leste da Cordilheira dos Andes, início da Amazônia Peruana, o dinheiro brasileiro começa a erguer uma barragem de 200 metros de altura – e trata-se de muito dinheiro. São mais de US$ 320 milhões em empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), quantia que representa mais de um quarto do custo total da bilionária hidrelétrica de La Chaglla, que será uma das três maiores usinas do Peru em 2015, quando deve ser concluída.

Semana anti-índigena.

"Os ruralistas querem acabar de vez com a política de demarcação de terras indígenas. O lema dos ruralistas é 'nenhum hectare de terras aos índios'”. O comentário é de Cesar Sanson, professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN em artigo para o IHU On-Line, 13-09-2013.