Um inferno siderúrgico na Amazônia.
Piquiá de Baixo, Brasil, 10 de fevereiro de 2014 (Terramérica).- “Meu sobrinho tinha oito anos quando pisou na ‘munha’ (carvão pulverizado) e queimou as pernas até os joelhos”, conta Angelita Alves de Oliveira neste pedaço da Amazônia brasileira transformado em armadilha mortal para seus habitantes. O tratamento em hospitais distantes não conseguiu salvar a criança, porque “seu sangue ficou intoxicado, segundo o médico. Minha irmã jamais voltou a ser a mesma mulher. Perdeu seu filho mais novo”, disse a professora Oliveira. Seu marido também foi vítima dessas queimaduras, como comprovam as cicatrizes em suas pernas.