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As raízes da crise ecológica.

“Para Egger, as raízes da atual crise dizem respeito ao paradigma e ao nosso ser interior. A salvaguarda da criação implica também uma ecologia do espírito. A grande batalha trava-se na nossa cabeça e, mais ainda, no nosso coração”. A reportagem é de Catherine Dupeyron e publicada no boletim Observatoire de la Modernité, do Collège des Bernardins, 02-04-2014. A tradução é de André Langer. Michel Maxime Egger, cidadão suíço, começou sua vida profissional como jornalista. Depois escolheu seguir um duplo caminho: o de um engajamento cidadão, que se traduziu no trabalho de sociólogo, numa atividade em uma ONG, num trabalho de lobby pela ecologia, e o caminho de transformação espiritual, especialmente através da redescoberta das raízes cristãs. Seu último livro intitula-se A Terra como a si mesmo (Ed. Labor et Fides, 2012).

Executivos dos Estados Unidos ganham 331 vezes mais do que um empregado médio.

Uma pesquisa divulgada na semana passada pela maior federação sindical dos Estados Unidos conclui que, em 2013, os diretores executivos das principais corporações do país ganharam 331 vezes mais dinheiro do que o trabalhador médio. De acordo com a base de dados 2014 Executive PayWatch da Federação Norte-Americana do Trabalho e do Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO), os executivos de 350 empresas do país ganharam, em média, US$ 11,7 milhões no ano passado, e o trabalhador médio recebeu US$ 35,293 mil.

Governo cobiça energia de florestas protegidas.

O governo vai avançar nas florestas protegidas da Amazônia para fazer estudos detalhados de viabilidade técnica e ambiental de novas usinas hidrelétricas. Hoje, a entrada nessas unidades de conservação, mesmo que seja apenas para fazer estudos técnicos, é proibida por lei. Esse caminho, no entanto, está prestes a ser aberto, por meio de uma portaria publicada sem alarde pelo governo, em fevereiro.

Efeito estufa: Emissões de CO2 pela agricultura dobraram em meio século, alerta FAO.

Com participação central de países em desenvolvimento, aumento pode ser de 30% até 2050, segundo estimativa da agência da ONU. Ainda assim, emissões pelo uso de terra e desmatamentos diminuíram. De acordo com estimativas divulgadas pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO)no último domingo (13), as emissões de gases do efeito estufa pela agricultura quase que dobraram nos últimos 50 anos, e podem aumentar em 30% até 2050.

Alimento saudável versus produção mercantil do agronegócio, por Guilherme C. Delgado.

Em geral, nos artigos de conjuntura analisamos fatos e situações devidamente contextualizados. Neste, o objeto principal são duas graves omissões ao conhecimento público que abordaremos, na expectativa de contribuir em algo para superá-las. Duas questões de utilidade pública e forte interesse social estão no momento merecendo vir à tona, relacionadas à produção e consumo de alimentos oriundos da agricultura e das cadeias agroindustriais conexas.

Pesquisa pode reverter ameaça de extinção da araucária.

A araucária (Araucaria angustifolia), também conhecida como pinheiro-do-paraná, faz parte do ecossistema conhecido como Floresta com Araucária. Originalmente, essa floresta ocupava uma área de cerca de 200 mil km², com distribuição mais contínua entre os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e de forma esparsa e irregular na região Sudeste. Hoje, a Floresta com Araucária está reduzida a cerca de 1% de sua área original e uma das espécies que mais sofreu foi a araucária.

Na Europa, 80% das plantas ornamentais têm pesticida prejudicial a abelhas.

Cerca de 80% das flores e plantas ornamentais vendidas em floriculturas e supermercados na Europa possuem pesticidas que são perigosos para as abelhas, revela um relatório do Greeenpeace publicado nesta quinta-feira (24). “Sem saber, jardineiros amadores servem coquetéis de pesticidas perigosos para abelhas e insetos. Jardins deveriam ser um oásis afastado da indústria agrícola para esses animais e não um bar de veneno”, afirma Christiane Huxdorff, especialista em agricultura do Greenpeace.

MPF e MP/GO conseguem impedir aplicação de agrotóxico com benzoato de emamectina nas lavouras.

Estudos comprovam que a substância é extremamente tóxica ao organismo do ser humano e prejudicial ao meio ambiente. O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO), em conjunto com o Ministério Público do Estado de Goiás (MP/GO), por meio de recomendação, conseguiu que a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) não autorize a aplicação de agrotóxicos que contenham o ingrediente benzoato de emamectina nas lavouras do estado.