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As hidrelétricas e o processo de intervenção na Amazônia.

“Qual modelo de desenvolvimento e ocupação que nós queremos na Amazônia? A construção das hidrelétricas que estão sendo feitas corresponde ao modelo que se deseja?”, questiona André Villas-Bôas em entrevista à IHU On-Line, concedida por telefone. Na avaliação dele, é um equívoco “achar que as hidrelétricas não são uma força de atração de um conjunto de investimentos que acabam modelando a forma que estamos ocupando a Amazônia”.

MPF do PA propõe acordo sobre Soja.

Com o fim anunciado da Moratória da Soja, o MPF do Pará tenta medida para evitar o crescimento desenfreado da cultura no Estado. Enquanto isso, soluções concretas ainda estão longe da realidade. Compradores de soja que atuam no Pará assinaram, na noite de sexta-feira (15), o “Acordo Verde dos Grãos”, onde assumem junto ao Ministério Público Federal (MPF) do Estado o compromisso de não adquirir soja cultivada em áreas que sofreram desmatamento ilegal.

Mistura de urina e compostos pode dar origem a fertilizante sustentável.

Os problemas da fabricação e do uso de fertilizantes nitrogenados são muitos, de emissões de gases do efeito estufa, à contaminação dos lençóis freáticos, passando pela eutrofização de lagos, perda da produtividade do solo e intoxicação de animais, entre outros. Mas a principal questão sobre esse tema está no fato de que não há alternativas ou substitutos realmente eficientes ao uso de fertilizantes nitrogenados, o que faz com que a produção agrícola em larga escala esteja necessariamente atrelada ao uso desse tipo de produto.

Líder yanomami ameaçado com “a vida ou a selva”.

Davi Kopenawa, máximo dirigente do povo yanomami na Amazônia brasileira, reconhecido internacionalmente por sua luta contra a invasão de seu território por latifundiários e garimpeiros ilegais, agora trava nova batalha, desta vez contra as ameaças de morte contra ele e sua família. “Em maio me disseram (os mineradores) que ele não chegaria vivo ao final do ano”, contou à IPS o yanomami Armindo Góes, de 39 anos, companheiro de luta de Kopenawa a favor dos direitos deste povo milenar.

Nota de repúdio às reportagens da série “Terra Contestada” do Grupo RBS.

Os membros do Simpósio Temático nº 13: “Indigenismo e Movimentos Sociais Indígenas” proposto no XV Encontro Estadual de História, com tema “1964-2014 – Memórias, testemunhos e estado”, realizado entre 11 e 14 de Agosto de 2014, na Seção Santa Catarina (ANPUH-SC), vem a público divulgar Nota de Repúdio à Empresa Rede Brasil Sul de Comunicação (Grupo RBS) devido à reportagem “especial” veiculada em seus meios, sobretudo no Jornal Diário Catarinense, intitulada: Terra Contestada, nos dias 07 a 12 de Agosto de 2014.

“O colonialismo não pode morrer enquanto subsistir o capitalismo”.

Said Bouamama, sociólogo especializado em questões de imigração, discriminações e processos de dominação, bem como animador do Coletivo Manouchian, acaba de publicar o livro “Figures de la Révolution Africaine (de Kenyata à Sankara)" (Editions La Découverte, 2014). Em entrevista, afirma que “não há capitalismo, por um lado, e colonialismo de outro, mas, sim, são as faces de um mesmo processo. O desaparecimento do colonialismo significa, a curto prazo, uma crise mortal para o capitalismo. Do mesmo modo, o fim do capitalismo significa o desaparecimento do colonialismo”.

Após 13 anos, liminar é cassada e demarcação de terra indígena em MS pode prosseguir.

A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) acompanhou o relator, desembargador Paulo Fontes, e cassou uma liminar que impedia a continuidade da demarcação da Terra Indígena Potrero Guaçu, em Paranhos, 460 km ao sul de Campo Grande (MS). A Justiça seguiu os argumentos do Ministério Público Federal (MPF) ao considerar que “não deveria ser amparada pelo Judiciário, de modo cautelar, a suspensão de atos administrativos por período tão longo”. A decisão que paralisou o procedimento, da Justiça Federal de Ponta Porã, é de 30 de janeiro de 2001.

Bravos Índios Livres.

"Tal como as árvores carregadas pelo Envira, cujas sementes germinam novas plantas em outras margens, as aldeias ashaninka desfeitas por conta da relação conflituosa com os povos livres reflorestaram o povo em outros pontos do rio, mais longe dos locais de aparição dos bravos", escreve Renato Santana, jornalista, em artigo publicado pelo Jornal Porantim, e reproduzido pelo portal do Cimi.