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Avante caminhantes. Uma caminhada pela Ilha do Bananal.

"Partilho um pouco do que vi, senti, partilhei em 20 disa atravessando a pé os quase cem quilômetros da ilha do Bananal. São momentos que não se deixam aprisionar. Ficam gravados em nossa memória como acontecimentos, joias a serem preservadas. Quarenta e quatro caminhantes, cada qual levando tudo que precisa para viver no caminho: desde a alimentação até a rede ou barraca para o merecido descanso. Construímos uma interação solidária com a natureza e os povos Karajá e Jawaé. Firmamos um compromisso pela vida, contra todas as ameças que pesam sobre a rica socio e biodiversidade", informam Egon Heck e Laila Menezes, do secretariado nacional do CIMI, ao enviar o artigo que publicamos a seguir.

Paraguai. A guerra química de destruição em massa de comunidades camponesas e indígenas continua.

A guerra química no Paraguai é diretamente proporcional à expansão exponencial do agronegócio. A destruição em massa de comunidades camponesas e indígenas é inerente ao modelo destrutivo extrativista empreendido a partir de 1970, a chamada Revolução Verde, a utilização do mesmo pacote tecnológico da Monsanto e outras multinacionais que seguem devastando as comunidades camponesas e indígenas com o método da fumigação.

Rio: Feira da Reforma Agrária leva alimentos saudáveis do campo para a cidade.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promove, desde ontem (24), a 5ª Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes, no Largo da Carioca, centro da capital fluminense. O objetivo é mostrar ao consumidor o que é produzido nas áreas de assentamento e de agricultura camponesa do Rio, como alimentos sem agrotóxicos e conservantes e cosméticos à base de plantas. A feira pode ser visitada até hoje (25), das 8h às 18h. São disponibilizadas para venda de 10 toneladas de alimentos, produzidos por cerca de 100 agricultores. A feira, que era realizada uma vez por ano, será ampliada para duas vezes ao ano. A próxima edição será em dezembro.

Acordo para pecuária sustentável é assinado entre MPF e exportadores de carne.

A carne brasileira tem, a partir de ontem (24), um importante reforço para aumentar sua aceitação no mercado internacional. Por meio de um acordo de cooperação técnica firmado entre o Ministério Público Federal (MPF) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), estão sendo criados sistemas e práticas que tornarão mais difícil a comercialização de carne proveniente de áreas de desmatamento da Amazônia ou que tenham sido produzidas em meio a irregularidades ambientais e sociais como invasão de terras públicas e trabalho escravo.

Quando se põe preço na natureza.

Quanto custa uma floresta? Qual é o valor econômico de um oceano? Pode-se pagar por uma floresta alpina ou uma pradaria glacial? Estes cálculos salvarão o planeta ou subordinarão a natureza às forças do mercado? A Organização Global de Legisladores para o Equilíbrio Ambiental (Globe International) divulgou no último dia de sua segunda Cúpula Mundial, realizada na semana passada na Cidade do México, um estudo sem precedentes sobre a contabilidade natural, que é a primeira compilação integral das iniciativas jurídicas e políticas de 21 países para calcular o valor monetário dos recursos naturais.

Terras indígenas brasileiras são exemplo no combate a mudanças climáticas.

“Fortalecer os direitos florestais comunitários é uma estratégia essencial para reduzir bilhões de toneladas de emissões de carbono, sendo uma maneira efetiva para os governos cumprirem com as metas climáticas, proteger as florestas e proteger a subsistência de seus cidadãos.” Esse é o resultado de um estudo publicado pelo World Resources Institute (WRI) em parceria com o Rights and Resources Initiative (RRI), que coloca gestão das terras indígenas brasileiras como modelo de sucesso.

Terras indígenas apresentam o menor índice de desmatamento na Amazônia Legal.

As terras indígenas continuam apresentando o menor índice de desmatamento da Amazônia Legal. No último mês (junho de 2014) esse índice representou apenas 1% do total de desmatamento verificado na região amazônica, conforme afirma o Boletim Transparência Florestal da Amazônia Legal do Instituto Imazon. De acordo com o relatório, nas áreas privadas, o desmatamento de junho foi de 59%. O restante foi registrado em unidades de conservação (27%) e assentamentos de reforma agrária (13%).

PA: Serrarias em terra indígena são fechadas em operação conjunta do MPF, PF e Ibama.

Em uma operação realizada pelo Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA), Polícia Federal (PF), Polícia Militar, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nesta quarta-feira, 23 de julho, duas serrarias foram fechadas e 900 metros cúbicos de madeira foram apreendidos em Nova Esperança do Piriá, no nordeste Pará.