No oceano, está nevando microplásticos
Se essa tragédia da invasão plástica no planeta se mostra como se vê nesse artigo, como ainda se usa cotidiana e amplamente, e com o apoio de toda a sociedade, esse veneno ‘eterno’?
Se essa tragédia da invasão plástica no planeta se mostra como se vê nesse artigo, como ainda se usa cotidiana e amplamente, e com o apoio de toda a sociedade, esse veneno ‘eterno’?
É inacreditável que com a comprovação de mais de 150 estudos científicos o terror que o BPA representa para nossas crianças,, qua ainda nem nasceram, como ainda circula impunemente?
A enxurrada de materiais mostrando que estamos sendo literalmente ‘plastificados’, agora de dentro para fora, não tem sido suficiente para a sociedade global exterminar com essa ‘guerra petroquímica’ contra todos os seres vivos do Planeta.
Cada vez fica mais explícito de que houve um equívoco ao se considerar as resinas plásticas e outras moléculas artificiais como IGUAIS às naturais. Não só não são como se mostram destruidoras da vida planetária.
Governos e indústria investem em tentativas de processos que pareçam resolver o problema do plástico em vez de reduzir, eliminar ou eventualmente, usar quando indispensáveis. Mas nunca esquecer que são moléculas sintéticas e que a Vida desconhece e por isso não degrada.
Enfim os cientistas globalmente estão se posicionando fortemente para que a sociedade humana encare com mais seriedade, veemência e ética a orgia dos plásticos no planeta. Melhor seria, das MOLÉCULAS SINTÉTICAS=plástico, agrotóxicos, medicamentos e outras.
Além da Antartida estar nos demonstrando os efeitos dramáticos da emergência climática, agora nos mostra a loucura da humanidade de ter se tornado escrava dos plásticos. Como limpar essa ‘sujeira’?
A degradação da humanidade em não parar imediatamente com esse absurdo é mil vezes pior que a poluição plástica em si mesma.
Vale a pena conhecermos, definitivamente, para agirmos, onde estamos degradando a saúde de todos os nossos descendentes. Pelo simples uso de produtos com moléculas com flúor, os perfluorados.
Quanto microplástico será que está no corpo de nossos bebês, já que algum deles é excretado? Qual a minha responsabilidade direta sobre tudo isso?
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino