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”A idolatria do mercado nos levará a um desastre.”

Serge Latouche é um dos pensadores mais discutidos do nosso tempo. Muito mais do que um simples economista, como muitas vezes é definido, muito além do puro investigador dos processos sociais em curso, Latouche uniu profecia e história, anunciando ao mundo uma tese última, ou seja, que sem uma inversão de marcha todos vamos morrer suicidas, como se navegássemos sem mais bússolas e flâmulas em um navio à deriva.

Os smartphones degradaram a sociedade.

“Esta geração está atrofiada. Entregou sua capacidade cognitiva aos computadores e aos telefones celulares. Dá a impressão de que isto os habilitou para argumentar e discutir com os demais sem nunca parar. O smartphone é uma extensão de sua atitude ácida. A gramática e as boas maneiras foram para longe”, escreve David Scott Douthit, em artigo publicado por Rebelión, 23-05-2015. A tradução é do Cepat.

Compartilhe a riqueza. Relatório mostra como a desigualdade prejudica a economia.

O relatório "Inclusive Prosperity" [Prosperidade Inclusiva], publicado recentemente por um grupo de trabalho do Center for American Progress, mostra que a má distribuição de renda se correlaciona com um menor crescimento - os gastos de luxo dos super-ricos não conseguem compensar o encolhimento do poder de compra da classe média - e uma maior tendência à volatilidade econômica. Pior ainda, a distribuição de renda altamente desigual reduz a mobilidade social. Os filhos dos 10% mais ricos dos Estados Unidos têm vantagens que já não podem ser tiradas.

AGRONEGÓCIO-A recolonização de Moçambique pelas mãos do agronegócio. Entrevista especial com Vicente Adriano.

Vejamos esta história. Um país que tem em seu povo uma lógica muito própria de vida. Tribos, que aos olhos estranhos podem ser vistas como primitivas, têm uma relação de subsistência com a terra. No entanto, povos europeus chegam e subvertem essa relação. O homem nativo passa a ser mão de obra, e a terra, espaço para formação de grandes monoculturas. Estamos no início do século XVI. Passam-se anos, o povo serve aos interesses dos colonizadores, surgem conflitos, e cai em miséria.

GLOBALIZAÇÃO-Golpe final na soberania do País.

“Tal como agora, assim foi nos anos 80 e 90, com a grande mídia, incessantemente batendo nessa tecla, e fazendo grande parte da opinião pública acreditar nessa mentira”, escreve Adriano Benayon, doutor em economia pela Universidade de Hamburgo e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento, em artigo publicado por Desenvolvimentistas, 20-01-2015.

GLOBALIZAÇÃO-A crise do neo-desenvolvimentismo.

"A Cepal, seguindo novamente os interesses dos Estados imperialistas, tem sugerido a integração do Mercosul às cadeias produtivas globais, qual seja: a instalação de plantas das grandes corporações multinacionais que virão em busca de matérias-primas e mão de obra mais barata", escreve Tatiana Berringer, doutora em Ciência Política pela Unicamp e integrante do Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais, em artigo publicado pela revista Carta Capital, 20-01-2015.