Não há amanhã
Não há amanhã. "A civilização humana tal como a conhecemos vai acabar, em algum momento do século 21".
Não há amanhã. "A civilização humana tal como a conhecemos vai acabar, em algum momento do século 21".
A brasileira Maria Lúcia Fattorelli recebeu incrédula a notícia de que o governo grego firmou novo acordo para renegociação da dívida pública do país. Um acordo que, se for aprovado pelo parlamento, obrigará a Grécia, em troca de um socorro financeiro de cerca de 80 bilhões de euros, a se submeter ao mais severo programa de austeridade fiscal já proposto na zona do euro. Auditora aposentada da Receita Federal do Brasil e coordenadora do movimento Auditoria Cidadã, Fattorelli atuou nas auditorias das dívidas públicas brasileira (2009-2010) e equatoriana (2007). Convidada pelo Syriza, o partido de esquerda grego que venceu as últimas eleições, ela agora integra a chamada Comissão da Verdade da Dívida da Grécia, instituída em abril, para avaliar a legalidade dos acordos que a geraram.
Relatório do Pnuma destaca que a prosperidade sustentável para as gerações atuais e futuras requer a manutenção e restauração da saúde do ecossistema. “O principal desafio para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) será tirar mais de um bilhão de pessoas da extrema pobreza e abordar as desigualdades ao mesmo tempo em que utilizamos os recursos necessários para uma população estimada em 8 bilhões de pessoas em 2030 – em termos de energia, terra, água, comida e abastecimento de matérias”, disse o diretor-executivo do PNUMA e subsecretário-geral da ONU, Achim Steiner.
Serge Latouche é um dos pensadores mais discutidos do nosso tempo. Muito mais do que um simples economista, como muitas vezes é definido, muito além do puro investigador dos processos sociais em curso, Latouche uniu profecia e história, anunciando ao mundo uma tese última, ou seja, que sem uma inversão de marcha todos vamos morrer suicidas, como se navegássemos sem mais bússolas e flâmulas em um navio à deriva.
“Esta geração está atrofiada. Entregou sua capacidade cognitiva aos computadores e aos telefones celulares. Dá a impressão de que isto os habilitou para argumentar e discutir com os demais sem nunca parar. O smartphone é uma extensão de sua atitude ácida. A gramática e as boas maneiras foram para longe”, escreve David Scott Douthit, em artigo publicado por Rebelión, 23-05-2015. A tradução é do Cepat.
Entrevista com Serge Latouche, teórico do decrescimento feliz intervém no Bergamo Festival, na Itália: "O comércio livre é como uma raposa livre no galinheiro livre". E também critica a Expo Milão: "É a vitória das multinacionais, certamente não dos produtores. É preciso dar um passo para trás. Estamos obcecados pelo acúmulo e pelos números".
“As multinacionais não alimentam o planeta. Matam-no de fome. Devemos fazer de tudo para defender um modelo agroalimentar baseado na agricultura familiar como o italiano, o europeu e de muitos […]
O capitalismo é o sistema econômico que mais desenvolveu as forças produtivas em toda a história da humanidade e que mais estimulou o crescimento da economia e da população. Mas, ao mesmo tempo, se transformou no sistema com maior desigualdade social e maiores efeitos destrutivos sobre o capital natural do Planeta.
O relatório "Inclusive Prosperity" [Prosperidade Inclusiva], publicado recentemente por um grupo de trabalho do Center for American Progress, mostra que a má distribuição de renda se correlaciona com um menor crescimento - os gastos de luxo dos super-ricos não conseguem compensar o encolhimento do poder de compra da classe média - e uma maior tendência à volatilidade econômica. Pior ainda, a distribuição de renda altamente desigual reduz a mobilidade social. Os filhos dos 10% mais ricos dos Estados Unidos têm vantagens que já não podem ser tiradas.
As lideranças políticas da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) – bloco que agrega de 33 países da região – se reuniram nos dias 08 e 09 de janeiro de 2015 em Pequim, para a primeira reunião do fórum China-Celac.