Mineração em alto mar vital para a ação climática, mortal para os oceanos
A ganância e um aparente desespero de não se ter limites, indo até a última gota, parece ser uma confusão do que é ser pioneiro e o que é ser inescrupuloso.
A ganância e um aparente desespero de não se ter limites, indo até a última gota, parece ser uma confusão do que é ser pioneiro e o que é ser inescrupuloso.
É de uma tristeza incontida, ver-se o que os chamados 'brasileiros' estão fazendo com seu próprio país. Ou seja, meia dúzia de fanáticos pela doutrina do capital, seguem uma cartilha da destruição não importando o que virá daí em meia dúzia de anos no sentido da degradação do próprio Brasil.
Depois dessa tragédia implantada pela visão obtusa de um desenvolvimentismo que representa mais um suicídio do que uma abertura para a vida, ainda há muito espaço para a correção dos equívocos que foram determinantes para a possíveis morte de muitos e muitos seres amazônicos.
Simplesmente incrível como somos destruidores! Não basta seremos autofágicos e suicidas. Somos criminosos e assassinos da vida planetária.
Outra demonstração de que sim existem soluções que possam ser compatíveis com a vida, mesmo que isso não incentive a eterna displicência com os outros, sejam humanos, ou outros seres, da atualidade ou do futuro.
Agora a ciência branca reconhece que a forma de viver a vida e a integração com a natureza em sua totalidade, sentida e praticada pelos povos originários, supera a pretensa visão eurocêntrica de que teria superioridade humana sobre os outros irmãos planetários.
Importantíssima proposta feita pelo cientista Carlos Nobre para que possa o país e o mundo das ciências realmente se integrarem com conhecimento e respeito da mesma forma como os povos originários vêm fazendo há séculos.
Que maravilha! Enfim o arrogante supremacismo branco eurocêntrico demonstra como está derrotado por sua própria ganância desde que saiu invadindo a terra, a cultura. a espiritualidade e os corpos dos outros. Agora deve, se quiser sobreviver planetariamente, curvar-se frente às 'tecnologias' dos povos originários. Caso contrário leva toda a humanidade e todos os seres à extinção.
Depois de se ter perdido 3,4 milhões de hectares, o Pampa reencontra seus guardiões. Está mais do que na hora deste bioma único e típico do sul do Brasil, ser preservado e valorizado.
Cada vez fica mais claro que a sociedade em geral, mesmo sendo a grande disseminadora de determinadas poluições, pelo uso de produtos industriais, deve começar a exigir que os verdadeiros geradores da poluição global pague suas agressões e não os recursos públicos como vem sendo há décadas.