Sem dúvida que a verdadeira vocação do Brasil é a produção de alimentos e de gente. Nunca de commodities e rentismo. E só quem realmente produz comida é a agricultura familiar e os agricultores que optam por compartilharem suas mesas familiares com alimentos que sustentam a vida com os consumidores, na sua maioria urbanos. E o canal é a reforma agrária e da mente dos supremacistas brancos
Sem dúvida que esse deveria e deverá ser o caminho principal e primeiro de qualquer política pública que queira um país livre, saudável e apropriado de si mesmo. Além disso, é a forma correta de se acabar com as desigualdades sociais e nutricionais do povo brasileiro.
Nesse texto mais dados sobre a tragédia de Maine. Traz informações sobre como estão os agricultores que cultivaram com o lodo e no final o que fazem de suas vidas e as ações judiciais que estão vivenciando .
Mais outros textos de 2022 que nos dão um quadro bem dramático do que são as substâncias sintéticas em nossas vidas. No caso da união do lodo de esgoto com e agricultura mostra o problema criado com duas realidades absolutamente naturais misturadas com a química sintética. E o perigo se instalando na Vida de todos.
Anexo aos textos publicados alguns ainda de 2022, para ampliar o conhecimento dos leitores e assim possam ter sabedoria ao eliminarem de suas vidas e dos conterrâneos, problemas detectados em outros países por profundo desconhecimento do que estavam fazendo.
Apesar da tremenda força que a sociedade ideologicamente comprometida, dos tempos de hoje, a partir da IIª Guerra Mundial, a transformar a agricultura de cultura no campo para agronegócio, de usar a Terra e a Vida como instrumentos de poder, ainda há vestígios de que outra cultura precisa sobrepor a ganância suicida do supremacismo branco eurocêntrico.
Importante estudo que nos mostra o quanto estamos colocando em risco nossa sobrevivência quando nos deixamos dominar pelo agronegócio e sua ideologia e doutrina na prática de lidar com a Vida e a Terra.
Agora o Atlas não é o brasileiro, mas o planetário. Por ele se pode ver como existem sociedades globais de 1ª classe e outras de classes inferiores. Lastimável que o Brasil esteja sendo visto não como 'limpo', mas como 'sujo', principalmente pela ideologia e a prática do agronegócio.
Sem dúvida de que as mostras que nosso website tem trazido quanto à relação com a Vida da Terra dos povos originários e tradicionais -quilombolas, ribeirinhos e outros- em comparação como muitos dos eurodescendentes que seguem a ideologia e a doutrina supremacista branca expressa pelo agronegócio, são gritantes. Os primeiros defendem a terra de todos e os segundos devastam a existência planetária. E tem sido em todos os recantos do mundo!
Texto emblemático porque nos mostra a visão de mundo com sua ideologia e doutrina, propagada pela indústria química que se manifesta na agricultura como 'agribusiness/agronegócio' montado com o seu permanente pacote tecnológico que se molda em função dos processos de apropriação de sua verdadeira face pela sociedade como um todo.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
