A fome e o colapso da “Revolução Verde”

A tristeza da opção da agricultura, com sua cultura no campo, pelo agronegócio, com o negócio no campo que, pela doutrina do supremacismo branco, transforma-se no dramático 'agronecrócio', com a morte no campo e na cidade e como consequência de todas as vidas planetárias.

A segunda revolução verde e o combate à fome.

Novas formas de produção de alimento estão sendo desenvolvidas. Algumas são resistentes às inundações, outras às secas, às salinidades ou aos calores extremos, problemas enfrentados pelos pequenos e pobres produtores (nota do site - apesar de todas as mazelas que a agroquímica vem trazendo à sobrevivência tanto física como econômica da humanidade, o discurso continua ufanista, desenvolvimentista e com profunda abertura para a tecnocracia representada das imensas transnacionais e do agronegócio. Quem será que 'apoiou' a elaboração deste artigo?).

Uma revolução cultural. A encíclica ambiental do Papa Francisco.

"Certamente se poderá dizer que os predecessores do Papa Francisco foram totalmente mudos sobre o argumento. Mas Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI ligavam os desafios ecológicos à esfera da 'moral', ou seja, dos interrogativos sobre a família e sobre a bioética", escreve Henri Tincq, jornalista, em artigo publicado por Slate, 17-06-2015. A tradução é de Benno Dischinger.

Da sustentabilidade à ‘economia verde’?

Apenas um exemplo para avaliar sua sustentabilidade: as energias renováveis, como a eólica e solar, de um modo geral, produzem menos emissões de gases. Mas, também fazem parte dessa categoria os agrocombustíveis e as grandes hidroelétricas, ambas responsáveis por elevados impactos ambientais e sociais.

Água mole em terra dura: assentamentos fazem uma pequena revolução no sertão pernambucano.

Petrolina (PE), Santa Maria da Boa Vista (PE) – Faz 40 anos que a chuva não faltou assim em Pernambuco. A seca de 2012, que levou 122 municípios a decretar estado de emergência, matou de fome cerca de 200 mil animais (outros 300 mil foram abatidos antes que a falta de chuva os matasse). Entre os mais de 1 milhão de sertanejos vitimados pela estiagem, os que vivem da roça perderam 100% das lavouras de milho e feijão; e 80% dos açudes e barragens do sertão viraram pó. É o que contabiliza o governo do Estado.