Transnacionais (Pág. 4 de 14)

A fragilidade da Anvisa e o uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil. Entrevista especial com Victor Manoel Pelaez Alvarez.

Imagine um órgão que tem responsabilidade de fiscalizar o uso de agrotóxicos. Esse mesmo departamento sofre com a falta de corpo técnico qualificado e infraestrutura. É gerado pouco conhecimento cientifico – e há pouco material – que garanta análises de qualidade que poderiam banir substâncias que causem danos ao ser humano e ao meio ambiente. Do outro lado do balcão, multinacionais produtoras de agrotóxicos que lutam com alta tecnologia e grande corpo técnico qualificado contra esse frágil órgão.

Multinacional alemã Siemens é vinculada a abusos de direitos humanos nas Américas.

Dezenas de manifestantes de uma coalizão de organizações alemãs e internacionais protestaram, nesta terça (27), na reunião de acionistas da empresa alemã Siemens em Munique, na Alemanha, para denunciar a sua participação em graves violações dos direitos humanos no Brasil, Honduras, México e outros países. Os manifestantes ressaltaram a responsabilidade da Siemens como um dos principais fornecedores de equipamentos para grandes empreendimentos que ignoram deliberadamente convenções internacionais sobre os direitos humanos, cometendo abusos como intimidação e assassinato de lideranças comunitárias e ativistas socioambientais.

Comissão entregará sugestões ao governo para resguardar fungicidas.

Diante da preocupação com a perda de eficiência de fungicidas para o combate dos fungos que causam a Ferrugem Asiática em lavouras de soja no Brasil, a Comissão de Defesa Sanitária Vegetal de Mato Grosso realizou reunião no dia 27, em Cuiabá (MT). A finalidade foi construir um documento com sugestões baseadas em constatações de técnicos e pesquisadores sobre a necessidade de preservação dos fungicidas que já existem e apresentá-lo ao governo do estado, demonstrando a preocupação com o cultivo de soja sobre soja ou “soja safrinha” (Nota do site: a maior tragédia não é a 'perda' dos fungicidas, mas sim a falta de percepção dos 'técnicos' é que a monocultura e o o uso dos 'insumos modernos' é que são os grandes vilões e não a 'doença' que é só um bioindicador da 'modernização da agricultura' do pós guerra!).

Oxfam: Em 2016, 1% mais ricos terão mais dinheiro que o resto do mundo.

Um estudo divulgado nesta segunda-feira 19 pela ONG britânica Oxfam afirma que, em 2016, as 37 milhões de pessoas que compõem o 1% mais rico da população mundial terão mais dinheiro do que os outros 99% juntos. O relatório tem o objetivo de influenciar as discussões a serem travadas no Fórum Econômico Mundial (FEM), que reúne os ricos e poderosos no resort suíço de Davos entre 21 e 24 de janeiro.

ECONOMIA VERDE-A lógica perversa do capitalismo verde.

Para entender como e por que o capitalismo verde avança sobre os territórios indígenas e das populações tradicionais é necessário reconhecer os paradoxos da água. Ou seja, a água é vida e morte, liberdade e escravidão, esperança e opressão, guerra e paz. A água é um bem imensurável, insubstituível e indispensável à vida em nosso planeta, considerada pelo Artigo 225 da Constituição Federal, bem difuso, de uso comum do povo.

Estudo confirma impactos humanos, socioambientais e econômicos da mineração no país.

Durante os últimos três anos, pesquisadores do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação estudaram 105 territórios em 22 estados brasileiros que sofreram impactos da mineração e confirmaram que a extração de minerais é uma atividade “extremamente impactante nas regiões onde está instalada. Ela gera um conjunto de consequências ambientais e socioeconômicas”, de acordo com o pesquisador do Cetem, Francisco Rego Chaves Fernandes.

Relatório reafirma correlação entre material expelido pela TKCSA e impactos na saúde.

Três anos depois do primeiro relatório da Fiocruz sobre os impactos socioambientais e de saúde decorrentes da instalação e operação da empresa ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) em Santa Cruz, no Rio de Janeiro, a Fundação elaborou um novo relatório, com uma análise atualizada dos problemas. Produzido por um Grupo de Trabalho da Fiocruz instituído em 2011 e formado por especialistas de diferentes áreas e unidades, o documento complementa o anterior, feito por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), ambas da Fiocruz.